Projeto de rede de fibra óptica

Trabalhando com terceiros

Conheça o sistema de Redes de Instalações

Projetos e tipos de cabeamentos

Porque é importante realizar planejamento para cabear sua rede?

Precauções tomadas antes de começar o serviço de campo

A emenda e a terminação

Qual o melhor cabo para sua instalação?

Como escolher componentes para instalações?

Preparativos indispensáveis para um projeto de instalação

Precauções tomadas durante a instalação de uma rede de telecomunicação

Documentação e períodos de um projeto

Desenvolvendo um plano de testes

Lista de verificação de projeto

Licenças, certificações, instalações e questões técnicas

Testes obrigatórios e testes opcionais

Preparando e treinando seu pessoal

Se estamos falando de um projeto como este, referente à fibra óptica, temos que nos atentar a instalações e operações bem sucedidas. Pois só assim o custo benefício será realmente eficaz para a empresa em questão.

Primeiramente, devemos saber responder algumas questões:

  • Qual comunicação fluirá pela rede?;
  • Como serão as plantas externas e instalações geográficas?;
  • Quais equipamentos de transmissão precisarão ser adquiridos?;
  • As interfaces com outras redes serão usadas? Se sim, as mesmas são cabeadas ou sem fio?

Depois disso, temos mais alguns passos a seguir e que também terão papel fundamental para o sucesso do projeto. São documentações, projeto aprovado junto a concessionária de energia, licenças na Anatel, para que todos os componentes, testes e instalações sejam inicializados sem erros ou equívocos grandiosos e não ficar na clandestinidade ou reveria.

Caso tenhamos uma ruptura no futuro, este tipo de ‘papelada’ é importante para a restauração da mesma. Pois, assim como é raro termos um edifício de apartamentos sem uma planta, é quase impensável tirar o projeto de rede de fibra óptica do papel sem estes detalhamentos.

Como gestor, sabe que também é relevante em termos orçamentários. Licitação da obra, contratação de empreiteira e etc., são detalhes essenciais. Pois você não quer ser afetado comercialmente, já nos primeiros passos, não é mesmo?

Tenha um projetista de confiança e que entenda todos os pormenores das redes de fibra óptica e suas instalações. Lembrando que o Transmitter conta com inúmeras matérias sobre o tema!

Trabalhando com terceiros

Se você não constrói uma casa sozinho, certamente precisará de mão de obra qualificada para gerir o projeto de fibra óptica. Contratará, pelo menos:

  • Um engenheiro de telecomunicações;
  • Um engenherio Civil;
  • Alguns engenheiros que farão a vistoria;
  • Empreiteiros;
  • Projetista, para o layout do projeto da rede elétrica;
  • Engenheiro de segurança do trabalho;
  • Designers de sistemas industriais;
  • Especialistas em instalações de cabeamento óptico.

Fazer reuniões com os membros da gerência é válido, para que tudo esteja exatamente como foi estudado e que minimize os atrasos.

Contrate projecionistas experientes

Num mundo tão amplo e dinâmico como este, fazer a contratação de um projetista que entenda de vertentes variadas é o caminho! Deve estar atento às nos tecnologias do cabeamento de comunicações e das aplicações referentes à temática.

Suas experiências em processos e instalações de fibra óptica, da aplicação dos regulamentos locais, dos padrões e códigos, devem ser avaliadas pelo gestor enquanto faz a primeira entrevista.

Quer mais? Então seguem outros nichos que o contratado deve, no mínimo, ter conhecimento superficial:

  • Sistemas de energia elétrica;
  • Hardware fornecido;
  • Fibra óptica (há uma infinidade de cursos no Brasil);
  • Ter treinamento referente a projeto de planta de cabos ópticos em redes elétricas de média e baixa tensão;
  • Treinamento em NR 10, NR 35

Também é muito importante saber encontrar informações detalhadas sobre produtos, normas, códigos e, para as redes OSP, como usar serviços de mapeamento online como o Google Maps, Google erth ou até mesmo Google My Maps. Experiência com sistemas CAD, como por exemplo AutoCAD é uma vantagem definitiva.

Tendo tudo isso em mente, é correto afirmar que terá grandes dificuldades para encontrar um profissional de destaque. Mas quando o fizer, mesmo pagando um valor relativamente alto, raramente terá contratempos.

Conheça o sistema de Redes de Instalações

Depois do primeiro texto, a respeito de projetos de redes de fibras ópticas, chegou o momento de verificarmos as redes de instalações. Então, aqui, entenderemos quais cabos são usados e em quais tipos de instalações servirão.

Quer entender melhor sobre o tema? Continue com a gente!

Sistema de Cabos

O sistema de cabeamento das instalações é projetado para transportar redes de computadores baseadas em Ethernet, ou seja, uma tecnologia de comunicação compartilhada por um único cabo.

Atualmente, pode-se operar em velocidades que variam de 10 megabits por segundo a 10 gigabits por segundo.

As sessões de rede de instalação de LAN são compostas por materiais como cobre e fibra, que conectam pontos de acesso universais.

O que são Data Centers?

Já os famosos Data Centers, são aplicativos exclusos que hospedam vários servidores. São eles, também, os responsáveis pelas redes de armazenamento, operando em velocidades muito altas e utilizando combinações de links curtos.

Outros são responsáveis por transportar sistemas de segurança com vídeo digital ou analógico, assim como também alarmes de perímetro ou sistemas de entrada. Estes últimos usam velocidade baixa, pelo menos quando estamos falando de fibra óptica.

Assim como os sistemas de redes Ethernet, dentro das Redes de Instalação encontraremos cabos do sistema telefônico. Neste quesito, tais dados conseguem fluir em cabos tradicionais de par trançado. Algumas empresas estão adotando o cabeamento mais comum, tipo LAN, com tecnologia de voz VoIP.

Redes Locais

Essas redes têm, geralmente, 100 metros. Por serem mais curtas, aparecem em sistemas de cabeamentos já estruturados.

Nesse tipo de rede, é permitido cabeamento de cobre, fibra ótica e de par trançado. Aparecem, constantemente, em campus e complexos industriais.

Vale destacar que as redes locais operam em fibra multimodo (sistemas que são mais baratos por terem um grande núcleo, permitindo o uso de fontes Led e VCSEL). É vantajoso pois diminui o preço de transmissores e eletrônica. 

Rede Externa de plantas

Uma rede de planta externa, diz respeito a todos os sistemas que estão ao ar livre. Esses cabos tendem a ser mais longos e se apresentam em sistemas de telecomunicações, serviços públicos, serviços de segurança, assim como em redes de comunicação metropolitanas.

Redes Eletrônicas

As redes eletrônicas são instaladas em sistemas externos e ligam (tecnologicamente falando) um edifício a outro, quase que sempre em distâncias curtas. As taxas de dados variam entre 2,5 a 10 gigabits.

Como são muito potentes, contam com sistema de lasers que operam, exclusivamente, em fibras monomodo. O CAT5 também usa a mesma tecnologia, com sistemas que podem ir do digital ao híbrido de fibra coaxial, porém o cabo coaxial não é ecologicamente correto.

O coaxial funciona muito bem em sistemas de CAT5, pois possui largura de banda considerada.

Redes metropolitanas

Para finalizarmos as redes externas, falaremos das redes metropolitanas. Que tendem a serem usadas nas cidades. Dentre elas estão inclusas:

  • Câmeras de segurança;
  • Telefonia;
  • LAN;
  • Sistemas educacionais;
  • Serviços emergenciais;
  • Controle de tráfego;
  • Monitoramento.

A grande maioria das redes metropolitanas é projetada para oferecer suporte a links mais longos do que aplicativos locais ou de campus.

Projetos e tipos de cabeamentos

Em uma postagem recente, comentamos tudo sobre redes de instalações. Nela, mencionamos alguns tipos de serviços que as agências fiscalizam em nosso país e também entendemos qual delas é usada em determinadas situações.

Neste texto, complementaremos as informações, analisando mais de perto os projetos de cabeamento.

Projeto de cabeamento

Já se perguntou qual tipo de cabo serve para a instalação que está desejando realizar? Seria melhor um de cobre, de fibra ou uma conexão sem fio? Embora existam debates sobre qual é o melhor, sabemos que essa questão já está sendo solucionada.

A tecnologia crescente e o mercado de clientes cada dia mais exigentes tem uma preferência que é a mescla dos três modelos. Sendo assim, os projetistas de cabeamento, ou seja, aqueles que desenham os layouts de instalação têm em mãos uma tarefa bastante fácil.

Veremos abaixo, alguns cabos ideais para sistemas de comum escolha entre os clientes.

Cabeamento de longa distância e de planta externa

Embora já tenhamos  mencionado no texto anterior, vale reforçar que esse sistema de rede de instalação é mais utilizado em áreas urbanas ou industriais. Podendo atender sistemas de vigilância, telefonia, venda de link dedicado, revenda de internet, entre outros.

Porém, tirando os sistemas de telecomunicações que ainda se atém ao uso de cabeamento em cobre, praticamente todos os fios usados nesse tipo de instalação são de fibra óptica.

Outro sistema que pode diferenciar da fibra é o já mencionado CAT5. No caso, ele utiliza os coaxiais de alto desempenho, mas vale ser ressaltado que o mesmo precisa ser instalado. Isso é conhecido como um backbone de fibra óptica, dando ao projetista uma escolha quase única quando falamos nesse sistema.

No padrão de projeto de área externa, como em edifícios comerciais ou áreas populosas, por exemplo, já há fibra direta de provedores de internet.

Em cidades, é costumeiro o uso de fibra SM, para que possa ser feita uma conexão segura de sistema de vigilância e semáforos. Isso faz com que haja ofertas massivas de conexões comerciais e residenciais, dependendo das circunstâncias. 

Cabeamento de instalações 

Como o mercado cresceu demais, é comum que os clientes precisem de maior tecnologia para atender seus afazeres. Vemos isso pela expansão do mercado digital, do uso dos celulares e, até mesmo, das experiências de mobilidade.

Foi pensando nesse último motivo que se criou um novo tipo de rede corporativa. Portanto, o Backbone de fibra ótica atende os usuários que possuem desktops velozes, assim como aqueles que se movimentam constantemente.

A maioria dos sistemas de gerenciamento de prédios corporativos, condominio e empresas, se adaptou a esse novo conceito.

Para o projetista, fica mais uma vez simples a decisão da instalação usando, como citado no início do texto, múltiplos estilos de cabos que, unidos, atendem as necessidades do proprietário.

Numa empresa ou em locais com muitos funcionários a distribuição ficaria assim:

  • Cabeamento de cobre para melhor gerenciamento de edifícios;
  • Fiação de termostato e sistemas de alto-falantes;
  • Sistemas de monitoramento utilizando cabo coaxial;
  • Finalizando com sistemas de fibra em Backbone para maior mobilidade entre os usuários.

Com tantas inovações, o cliente pode usufruir de dados com maior qualidade e mais segurança no local de trabalho ou no de lazer.

Porque é importante realizar planejamento para cabear sua rede?

Como já é de conhecimento geral, existem diversos tipos de cabos para todos os locais, alcance e propósitos. No Brasil, as agências responsáveis pela fiscalização dessas instalações também realizam as inspeções dos mesmos.

Portanto, é muito comum ver instaladores e projetistas pesquisando amplamente para que possam ter as definições coerentes em cada caso.

Entretanto, isso tem ficado mais brando, pois com as fibras óticas, poderemos até mesmo escolher um adaptador que se adeque às redes de telecomunicação, de vigilância, de CATV ou de Ethernet.

Quer entender melhor sobre o tema? Então, vem com a gente!

Planejando a Rota

Após diversos testes de capacidade, os profissionais que desenham os projetos junto ao cliente e ao instalador, realizam a escolha do cabo naquele serviço. Mas o que fazer em seguida? Quais são os próximos passos?

Quando se escolhe trabalhar com fibra, por exemplo, há procedimentos que averiguam o melhor local para a planta e para o hardware. É preciso ressaltar um ponto importante, ou seja, lembre-se de que cada instalação será única.

Portanto, a localização física ao longo da rota, dos códigos ou das leis de construção local tende a se modificar.

Como de costume, as instalações internas e externas são bem diferentes. Isso significa que o projetista, junto de outros envolvidos, precisam considerar essas distâncias separadamente.

Há simplicidade em instalações como em campus de faculdades, por exemplo, pois consideramos a área envolvida muito menor e as opções por consequência também.

Primeiros passos para o projetista

O projetista tem um trabalho muito importante, ou seja, o de manter o contato entre cliente, instalador e profissionais competentes para o serviço.

Além de realizar o projeto por completo, ele deve ter um bom conjunto de desenhos arquitetônicos em mãos, entrando em contato com o arquiteto e o empreiteiro do local.

Ter acesso a essas pessoas significará que alguém estará lá para dar informações e conselhos. São ações como essas que diferenciam projetos com longa durabilidade de sistemas mais fracos e incapazes de manter o serviço e a segurança do local.

É de se esperar que os desenhos estejam disponíveis, geralmente em CAD, para que o projetista possa ter uma cópia, realizando o plano correto do projeto de cabeamento de rede em seu computador.

O serviço fica mais otimizado, dando a possibilidade dele corrigir erros e adicionar adaptadores, assim como alterar locais de instalação.

Agora, se o prédio ainda estiver em fase de projeto, a atitude que deve ser tomada é a de informar sobre a necessidade de uma planta de cabos.

Na prática, isso significa que o projetista pode influenciar diretamente na localização das salas de equipamentos, roteamento de bandejas, de conduítes, de disponibilidade de energia condicionada e de aterramento de dados separados.

Em tese, isso torna o trabalho muito mais fácil, podendo dar menor margem de erros e tranquilidade em ajustes futuros.

Lembrando que esses setores devem estar sempre a uma temperatura adequada e que a NBR exige para evitar risco de incêndios.

Rotas de Cabeamentos

Já nas instalações de cabeamento externo (OSP) contamos com inúmeras variedades, sendo que a mais importante é a rota do cabeamento. Ela pode cruzar longas distâncias e percorrer locais como:

  • Campos abertos;
  • Estradas rurais ou urbanas;
  • Estradas pavimentadas ou não;
  • Estradas transversais;
  • Barrancos;
  • Rios;
  • Lagos;
  • Combinações de diversos itens.

Os cabos podem ser aéreos ou de conduítes internos, ou seja, com tantas variáveis, planejar as rotas desses cabos é primordial. Para isso existe o GIS (Sistemas de Informações Geográficas), afinal, essas instalações necessitam ser mapeadas.

Isso pode incluir dados básicos sobre a geologia do local. O GIS, geralmente é usado para criar esses mapas extremamente detalhados, dando uma noção precisa sobre os caminhos das plantas de cabos OSP durante a fase do projeto.

Ao mesmo tempo, os projetistas terão ciência da mensuração e do tipo de conexão e qualidade de sinal que aquela instalação pode receber. É importante entender que o GIS pode sofrer com certas limitações.

Por isso, procure sempre por ajuda de responsáveis pelos cabeamentos externos. Tente não usar o GIS sozinho. Lembre-se, ele é apenas uma ferramenta e traz maior auxílio para que o projetista possa ser mais assertivo em suas escolhas.

Mas o sistema não substitui os processos tradicionais e aumenta a variação de informações coletadas.

Tente sempre visitar o local para avaliar a rota de cabeamento. Quando as ferramentas são otimizadas e o processo tradicional se complementa, haverá um serviço de maior qualidade.

Precauções tomadas antes de começar o serviço de campo

O serviço de avaliação de campo é de suma importância para que acidentes com linhas de alta tensão, por exemplo, não ocorram. Como mencionamos em textos anteriores, o projetista precisa avaliar e mapear as rotas de cabeamento para que os próximos passos sigam seu curso normal.

Neste texto, veremos algumas precauções que todos os que atuam em campo devem tomar.

Ligar antes de cavar

O serviço de escavação de um local sempre traz riscos para a equipe. Por isso, é de vital importância que seja feito com segurança. Os riscos variam entre:

  • Interromper redes de comunicação;
  • Acidentes por não avaliação do local;
  • Riscos de vida envolvendo linhas de alta tensão;
  • Risco de explosão envolvendo gases diversos.

Esses obstáculos são muito comuns e encontrados ainda nas visitas iniciais. Para realizar tais inspeções, há bancos de dados que mostram a geolocalização exata que precisa de comunicação prévia antes do serviço de análise.

Logicamente, isso é averiguado minuciosamente antes da escavação, para garantir a coleta de dados mais recentes.

Lembrando que, em cada projeto ou serviço, as condições podem variar, dando a oportunidade de escolher os componentes corretos de fibra óptica e planejando a instalação concreta com maior eficiência. 

Escolha de componentes

Após analisar todos os detalhes do local de instalação, é preciso saber quais os componentes serão usados. A escolha deve ser feita de acordo com o desenvolvimento da rota que a planta de cabos seguirá.

Conhecendo-as, já será possível saber onde os cabos passarão, onde estão localizadas as emendas e onde o cabeamento deve ser finalizado.

Tudo isso entra no quesito de precauções e preparativos que devem ser tomados, determinando as escolhas de cabo, hardware e metodologia de instalação.

Escolha de cabeamento

Como já citamos em postagens anteriores, a escolha do cabeamento é um dos passos mais significativos desta precaução tomada pelos projetistas e instaladores.

O designs dos cabos são otimizados para cada tipo de instalação. Por exemplo: eles podem ser subterrâneos, aéreos ou até ficar neste meio termo.

As instalações subterrâneas exigem atenção a outros detalhes, como o comprimento e espessura do conduíte. Geralmente, são usados os de 4 polegadas, juntamente com outros parecidos para facilitar a passagem dos cabos.

Em instalações desse tipo, é comum que seja deixado um excesso de cabo para futuras emendas em um ambiente controlado. Essa particularidade é definida ainda no estágio de planejamento.

Já em instalações aéreas, o método de fixação pode variar dependendo da situação. Alguns são amarrados ao coaxial já instalado e, geralmente, isso ocorre em sistemas CATV. Outros podem ser amarrados a mensageiros.

Essas variações alteram o tipo de cabo e a extensão e também devem ser concluídas na fase de planejamento do projeto.

A experiência, de fato, é o melhor condutor de serviços bem executados, porém, trabalhar com precaução e estar atento aos detalhes, transformará seu projeto em um serviço de sucesso.

Para finalizarmos, falaremos sobre instalações que envolvem passagem de cabos por rios ou lagos. Nesses casos, cabeamentos especiais são necessários, pois eles são mais robustos e selados. Em situações onde esse serviço precisa ser executado dessa forma, o projetista pode até mesmo, adquirir um hardware de emenda subaquática.

A emenda e a terminação

Estes dois tipos são as categorias que os profissionais poderão escolher. Desta forma, vale ressaltar o seguinte:

  •  As fibras monomodo OSP terão emendas para baixa perda e refletância, além de confiabilidade.
  • Já as de modelos OM2, 3 e 4 têm mecânicas um tanto diferentes, podendo ser emendadas por fusão para que o desempenho e a confiança sejam aumentados.

No fim do processo de feitura das emendas, elas são dispostas em bandejas ou em painéis. A vedação total irá evitar o contato com a umidade e, assim, uma vida útil prolongada.

Quanto às tampas das emendas, podem ser encontradas em inúmeros modelos e designs, sendo elas:

  • Subterrâneas para bueiro;
  • Abobadadas para bueiro;
  • Acima do solo;
  • Enterrada o subsolo ou;
  • Montada em um poste.

Fechamentos das emendas

Os fechamentos das emendas também devem passar por um crivo entre os profissionais. Pois cada um irá ‘combinar’ com um número e um tipo específico de cabos, que entram em apenas um dos lados ou em ambos.

Observe que aqueles exemplares com um grande número de fibras poderá aumentar o tamanho desses fechamentos e, por isso, deverá estar preparado para gastos mais elevados.

As bandejas de emendas

Os padrões mais comuns das bandejas de emendas alocam até doze emendas fundidas de fibra óptica. Porém, este número pode ser variável, levando em conta apenas a segurança com que todas essas emendas devem estar fixadas, juntamente com a tampa quando as mesmas forem empilhadas.

Diferente dos outros modelos vistos atualmente, as fibras monomodo, por terem fusão de tranças e proteção nas emendas, são algumas vezes mais resistentes. Portanto, se houver necessidade de inserir no projeto os cabos OSP multimodo, eles passarão mais confiança quando suas mangas de fibras forem separadas e conectadas diretamente. O contraponto é que leva mais tempo e gasta-se mais.

Outras formas de instalação

Quando se fala em menor tempo para terminação e emenda e gastos relativamente baixos, podemos citar os sistemas de cabos externos pré-terminados. Esta opção é vista, principalmente, nos comutadores telefônicos ou em sistemas de controle de tráfego.

Se não forem totalmente vedados para protegerem os cabos de poeira e umidade, a recomendação é usar invólucros.

Enfim, escolher os componentes adequados para instalações OSP pode levar tempo (por isso, diversas reuniões e um cronograma devem ser marcados e montados), para que a operação do sistema tenha a confiança dos clientes.

Uma vez escolhidos os componentes, as listas de materiais são adicionadas à documentação para compra, instalação e referência futura. Sem isso, certamente sua marca perderá em lucros se comparado às concorrentes.

Qual o melhor cabo para sua instalação?

Sabemos que existem agências e profissionais que se dedicam para manter a estabilidade das redes de comunicação. Lembramos, também, que existem diversos tipos de cabos e, por isso, alguns projetistas precisam focar seus esforços em instalações internas e compreender qual melhor material para ser usado em cada situação.

Neste texto, veremos isso e quais os outros tipos de situações que você, profissional da área, pode encontrar.

Cabos para instalações e aplicações locais

Ao realizar um projeto, os detalhes mínimos e os mais importantes são definidos quando a documentação é redigida, trazendo assertividade para escolha dos cabos. No caso de aplicações locais, por exemplo, usamos um de distribuição ou um breakout.

  • Cabo de distribuição

Os cabos de distribuição têm mais fibras e menor diâmetro. Porém, exigem terminações dentro de painéis de conexão ou caixas montadas na parede.

  • Cabos breakout

Já nos cabos breakout, o volume é muito maior, permitindo conexões diretas sem hardware. Isso os torna mais convenientes e úteis para as indústrias.

A contagem de fibras tem de ser um ponto de importância na análise, pois elas podem se tornar um problema. Afinal, precisa-se pensar no uso atual, em expansões futuras e em peças sobressalentes.

Outro ponto essencial é que o cabeamento deve ser classificado como retardante de fogo. Isso de acordo com as normas e NBR’s respectivas (vale conferir cada caso pontualmente). A cor da capa do cabo, principalmente para modelos OM3 e OM4 é água, para melhor identificação.

Cabos para instalações externas ou entre edifícios

Quando o cenário é o uso de cabos para instalações externas entre edifícios, já existem projetos que permitem essa travessia de forma interna. Essa é uma opção segura e viável, principalmente para futuras manutenções.

Esses projetos (internos ou externos) têm bloqueio de água e uma espécie de manta dupla. A manta externa é resistente a um certo nível de umidade, mas pode ser facilmente removida, deixando-a. No caso da manta interna, ela é à prova de fogo.

As opções de conectores de fibra óptica também estão passando por reformulações que prometem trazer mais estabilidade e segurança. Como a maioria dos equipamentos atuais usam conectores LC ao invés de optar por um ST ou SC, significa que apenas um deles precisa ser suportado.

Além disso, o LC traz mais uma grande vantagem sobre os seus antecessores. Sendo ele incompatível com as versões SC e ST, usá-lo em plantas de cabos de fibra óptica evita a mistura de fibras 50 e 62,5. Isso resulta em menos perda de incompatibilidade e baixa oscilação.

O hardware necessário para realizar tais instalações precisa ser escolhido com base nas terminações dos cabos. As execuções das instalações são, geralmente, ponto a ponto. Evite aceitar aquelas que tenham emendas.

Como escolher componentes para instalações?

O trabalho de instalações de cabeamentos exige alguns cuidados que, quando bem executados, resultam em uma rede estável e sem a necessidade de grandes manutenções futuras.

Os passos devem ser efetuados em uma ordem que respeite o trabalho do projetista. É ele que define, por meio de projetos, por onde estes objetos tão necessários irão passar.

Logo depois de fazer uma visita técnica, estudar o projeto e estipular qual tudo que será preciso naquela rede, o projetista deve (sempre em contato com o arquiteto e cliente), estipular qual componente é o melhor.

Neste texto, veremos os tipos de componentes para as instalações.

Tipos de componentes

O cabeamento de instalações, externas ou internas, estará coexistindo na instalação de entrada. Por vezes, estarão na sala de equipamentos, onde ambos estarão conectados.

Para isso, a escolha dos componentes de fibra óptica pode ser afetada por diversos fatores, entre eles:

  • Escolha do equipamento de comunicação;
  • Roteamento físico da planta de cabos;
  • Códigos e regulamentos da construção.

Se o Projeto for uma rede corporativa, por exemplo, é bem provável que seja necessário um backbone que conecte as salas de computadores a armários de fiação. Todos esses detalhes são previamente analisados para que, uma vez que a instalação tenha sido realizada, esses detalhes possam ser resolvidos.

Os armários de fiação são os responsáveis por abrigar os famosos switches. O trabalho do switch é converter o backbone de fibra, em cobre UTP. Essa tarefa tem efeito em todos os desktops conectados a cabo, cobre ou fibra, geralmente em acessos sem fio.

Em alguns tipos de desktops, principalmente em escritórios de design ou engenharia, pode ser de maior largura de banda.

É bom lembrar que em setores que trabalham com CFTV, alarmes ou sistemas de acesso, os cabos ou fibras extras podem ser necessários. O projeto de planta é um serviço que requer muita atenção, coordenação e comunicação entre todos os envolvidos.

Além disso, todos os que serão responsáveis pela rede devem estar integrados com os sistemas de cabeamentos e componentes. Isso inclui o pessoal do setor de T.I., de gerenciamento da empresa, arquitetos e engenheiros.

Com isso, há garantias de que todos os requisitos de cabeamento sejam considerados de uma vez só, evitando transtornos e facilitando o compartilhamento de recursos. Diversos clientes estão optando por cabos híbridos com fibras monomodo para que possam realizar uma expansão futura.

Ou seja, a fibra utilizada antigamente, por quase duas décadas, foi otimizada, sendo substituída para oferecer mais vantagens substanciais de largura de banda e distância.

Hoje em dia, quase todo equipamento opera em diferentes estilos de fibra, que utilizarão, quase sempre, o mesmo tipo de componente.

Mas é sempre uma boa ideia verificar com os fabricantes do equipamento, para escolher com exatidão. Não esqueça também que precisa-se incluir na documentação do projeto, instruções para marcar todos os cabos e patch panels, com etiqueta cor aqua, indicativas OM3 ou OM4. Todas essas atitudes vão facilitar a vida de quem for realizar futuras manutenções.

Preparativos indispensáveis para um projeto de instalação

Para toda atividade que será realizada é necessário uma estratégia, análise e, enfim, um projeto previamente estabelecido.

Quando o assunto é instalação de cabeamento de rede, isso é indispensável. O projetista tem uma importância enorme para que, no futuro, manutenções e trocas possam ser realizadas sem prejudicar uma linha inteira. Neste texto, falaremos sobre estes e outros detalhes.

Lista de materiais

Como dissemos acima, é importante que os detalhes do projeto estejam alinhados, antes mesmo de se pensar em começar uma instalação. Detalhes como:

  • Saber por onde a linha irá passar;
  • Se será subterrânea ou aérea;
  • Quantos metros de sobra devem existir e;
  • Os materiais para executar o serviço são obrigatórios.

Mas note que, para cada instalação, uma lista completa de materiais deve ser criada, parametrizando cada componente necessário, para que o serviço fique bem feito.

Isso deve ser repassado para que a equipe de instalação utilize. Ao mesmo tempo, ela terá supervisão do engenheiro responsável que, por sua vez, repassa informações para o projetista e para o cliente. Além disso, a lista também serve para mensurar o valor da obra.

O que deve ser incluído na lista?

É de suma importância que todos os componentes estejam listados. Alguns podem até ser estimados com base em outras quantidades. Itens como dutos, que devem ser encomendados em comprimentos semelhantes aos dos cabos puxados para dentro dos mesmos, seguem como complementações.

O projetista deve ter em mente que cada fibra precisa de terminações em ambas as extremidades. Outro ponto a ser cuidadosamente incluído são as bandejas de emenda. Elas devem ser solicitadas de acordo com o número de fibras nos cabos.

Ao mesmo tempo, passe a quantidade extra de cabo. Cada ponto de emenda precisa de 10 a 20 metros, o que resulta numa contagem acima da metragem exata que foi estabelecida na análise de campo e de planta.

Essa quantidade serve para que a emenda possa ser feita em um reboque, assim como no caso de decapagem em serviços de reparo. O cabo extra também é  importante para suprir a necessidade de compra referente a uma futura restauração da linha.

Juntamente com os cabos, há a necessidade de conectores extras. Afinal, se o serviço exigir a emenda ou o corte do cabo, o conector estará comprometido. Vale perceber, também, que os conectores podem ser danificados durante a instalação. Então, este caminho é vantajoso, antes mesmo da finalização do projeto.

Embora alguns pensem na economia durante a compra de todos os itens destacados, fica evidente que a prevenção sempre sai mais barato do que a manutenção.

Ou seja, embora haja um aumento de valor considerável, nada se compara aos custos de metragens de cabos faltantes, instalações limitadas ou danificações por conta de um conector quebrado.

Os componentes em excesso devem ser embalados e armazenados corretamente como parte de um ‘kit de restauração’ e ficar em um lugar onde somente as pessoas responsáveis por vistorias e manutenção da linha tenham acesso.

Precauções tomadas durante a instalação de uma rede de telecomunicação

Sabemos que existem agências que fiscalizam as instalações de cabeamentos no território nacional. E, juntamente com concessionárias, mantém as normas de segurança para que tudo esteja adequado e estável.

Porém, depois de concluída, temos que averiguar a manutenção das linhas. O trabalho do projetista não é só o de desenhar a planta que define onde ficarão e quais serão os componentes usados na instalação. Ele também toma nota e analisa, cuidadosamente, todos esses pontos, para que tudo dê certo.

Neste texto, isso e muito mais. Portanto, continue com a gente para saber mais!

Análise de orçamento de perda de linha da planta de cabos

O conceito de análise de orçamento de perda visa realizar um cálculo e verificar as características operacionais de um sistema de fibra óptica.

Ou seja, esse sistema foi criado para estimar quanto de perda as plantas de cabos têm. Outra utilidade é definir, previamente, se ela irá funcionar com qualquer sistema de transmissão, visto que nem sempre seu cliente lhe passa dados precisos sobre a utilização da mesma.

Essa análise fornece uma comparação com os resultados reais que o projetista e a equipe de instalação obtém de testes reais. Um orçamento de perda precisa abranger itens como:

  • Comprimento do link;
  • Tipo de fibra;
  • Comprimentos de onda;
  • Conectores e emendas;
  • Fontes de perda no link.

Os parâmetros usados são, principalmente, a atenuação e largura. Mas como não é possível testar a atenuação, limitadores de perda precisam entrar em operação. Eles são definidos por padrão para os sistemas ou redes que serão usados nos links.

A importância do projetista

Os projetistas têm como função escrever um roteiro para que acidentes sejam evitados. Dessa forma este acaba sendo um dos fatores de maior importância quando o assunto é a prevenção e a agilidade na manutenção das plantas de cabos.

O projetista, ao realizar uma análise de perda, está garantindo que o sistema funcione por completo, onde quer que tenha sido desenhado.

Como funciona o sistema de análise de perda

Do ponto de vista do sistema, temos um limite para esta perda. Ele diz respeito ao tanto que esta oscilação pode ser tolerada na planta de cabos, chamado de orçamento de potência.

Ele é determinado a partir da saída do transmissor e da entrada necessária do receptor. Quando há erros no sistema, eles são definidos como ‘erros de bits’, podendo ser causados por pouca ou muita energia no receptor. 

É importante ter em mente que a maioria dos cálculos se concentra na perda da planta de cabos. No entanto, em alguns sistemas, especialmente naqueles que usam fibra monomodo baseados em laser, o receptor pode não tolerar uma perda muito baixa. 

Quando isso ocorre, é gerada uma potência exacerbada no receptor que pode sobrecarregar o mesmo, causando erro de transmissão.

Portanto, as análises devem levar em conta qual sistema será utilizado, antecipando e evitando futuros problemas.

Documentação e períodos de um projeto

A documentação é importante em qualquer situação, ou seja, se for abrir uma empresa ou fazer a instalação dos projetos de telecomunicações. E neste texto abordaremos, além disso, os períodos destinados a cada passo deste processo.

Ficou curioso e quer entender melhor sobre o tema? Então, vem com a gente!

Documentação do Projeto

Antes de começarmos um projeto de planta de cabos, alguns pontos específicos devem exigir mais a atenção do projetista. Dentre eles:

  •  Realizar visitas técnicas;
  • Estudar de onde os cabos vêm;
  • Quais componentes utilizar e;
     
  • A documentação do projeto.

Como há diversos estágios ao longo do tempo, a documentação acaba ficando do meio para o final. Mas ela é uma parte necessária e fundamental tanto da instalação de uma rede de fibra óptica quanto da legalização da mesma. E pasmem, por diversas vezes este caminho é negligenciado por profissionais do ramo.

A função primordial da documentação é catalogar e criar um registro legal que, mais a frente, irá economizar muito tempo e material. Com tudo isso feito adequadamente, os testes dos cabos e outros pormenores, seguirão um roteiro comum e sem tantas modificações, afinal, o roteamento e as terminações já são conhecidas.

Após a instalação de componentes, a documentação de projeto ainda desempenha papéis fundamentais. Ela deve ser preenchida com dados dos testes de perda que foram realizados. Portanto, eles são apresentados para o cliente, dando maior assertividade e credibilidade no serviço realizado e na aceitação do cliente.

Outro papel importante desempenhado ali é o da solução de problemas, pois ter tudo documentado facilita o rastreamento de links e de localização de falhas. Esse processo inteiro está incluído em uma espécie de escopo de Trabalho, com solicitação de proposta ou cotação. Assim, o contrato do projeto é realizado entre o cliente e a empresa contratada.

Período de duração

O processo de documentação de projeto tem início no momento das vistorias, ou seja, no início de tudo. E dura até a conclusão do mesmo. Sempre deve ser feito, primeiramente, por identificação de local e, em seguida, pela instalação real dos cabos.

Geralmente quando falamos de documentação de cabos, são requeridos papéis que indiquem a rota geral, mas, também, detalhes sobre locais exatos, por exemplo:

  • Qual lado da rua o cabeamento está instalado;
  • Se o cabo está nos postes;
  • Onde e qual a profundidade de onde os cabos estão enterrados;
  • Onde há emendas;
  •  Se existem marcadores ou fita adesiva junto dos cabos.

Em instalações internas, os cabos recebem o mesmo tipo de documentação para que seja localizado em qualquer lugar do caminho.

A grande parte desses dados pode ser mantida em desenhos tipo CAD ou em um banco de dados que armazene os dados dos componentes, conexões e testes. Esses dados devem ser mantidos sem alteração. Em caso de troca de cabeamento ou manutenção, esse serviço de assistência deve ser documentado, como é de praxe.

Tais atitudes darão segurança e durabilidade para esta relação empresa/cliente e para a vida útil da marca. 

Processos de documentação durante o projeto

Durante a criação de projetos, o profissional responsável segue diversos protocolos para que possa garantir a funcionalidade dos cabos, assim como a segurança do serviço.

Entre esses processos está o da documentação que, entre todos, é o de maior importância. É ali que serão colocados dados de extremo valor para que posteriores ajustes se realizem. Neste texto, veremos um pouco mais sobre os processos para esta elaboração e muito mais.

Quais os passos para efetuar a documentação da planta de cabos

O profissional responsável pelo projeto precisa listar na documentação os seguintes itens:

  • Cor das fitas de identificação;
  • Componentes;
  • Extensão a linha;
  • Tipo de fibra;
  • Comprimento da linha;
  • Quanto de sobra de cabo;
  • Localização da planta de cabos.

Além dos que já foram citados, a documentação consegue provar para o cliente e para os responsáveis pela manutenção quais os cuidados devem ser tomados e os locais acessados para manutenção.

Tudo se inicia com um layout que, a princípio, pode ser mais básico. Mas deve conter um esboço sobre as plantas de construção, que tem um esquema parecido para qualquer tipo de instalação, desde prédios pequenos a um grande campus de universidade, por exemplo. O profissional pode se focar em layouts de CAD.

Depois de finalizado, ele dará espaço para a verificação de dados mais precisos como:

  • Desenhos e localizações de todos os cabos, racks e painéis.

É de suma importância que sejam verificados todos os pontos de conexão. Lembre-se que, em alguns casos, os cabos de fibra óptica, especialmente cabos backbone, podem conter muitas fibras que, por sua vez, conectam diversos links diferentes.

Portanto, a planta de cabos de fibra deve ser documentada, dando direcionamentos de toda e qualquer localização dos cabos, bem como dos caminhos que cada fibra segue, suas interconexões e os resultados de testes.

As técnicas podem variar entre:

  • Enterrado;
  • Aéreo;
  • Planum;
  • Riser.

Essas informações não devem passar despercebidas e ajudam os profissionais a descobrirem quais os tipos de painéis e hardwares estão sendo usados. Como pode notar, isso ajuda em momentos que o serviço exige precisão e agilidade.

Se estiver instalando uma grande planta de cabos, algumas, provavelmente, ficarão abertas ou sem a terminação que se aloca dentro dos painéis. Esse tipo de informação precisa ser definido na documentação, para agilizar os reparos a curto, médio e longo prazo.

Em resumo, a documentação é muito mais do que apenas os registros. São relatos vivos de componentes que precisam ser rotulados. Uma vez que esse esquema esteja terminado, os cabos estejam adesivados e as terminações etiquetadas, os processos podem seguir de forma segura.

É preferível um esquema simples e possível, do que realizar um serviço com uma documentação desorganizada.

Desenvolvendo um plano de testes

Após elaborar um projeto de instalação, o papel dos colaboradores passa a serem os detalhes técnicos. Documentar os dados de cada tipo de cabo, conseguir as licenças e certificações, entre outras pequenas exigências são o ponto de apoio desse tipo de trabalho. 

Nessa fase os Planos de Testes surgem e, neste texto, veremos como eles são feitos, por que precisam estar em dia e em que ordem se realizará.

Entendendo mais sobre o plano de testes

Toda instalação exige testes e certificações. O instalador e o empreiteiro precisam dar a garantia de que o trabalho está correto, não abrindo portas para chamadas de emergência e manutenção em curto prazo.

Em qualquer segmento, o consumidor busca estar feliz com um serviço bem feito. Aqui, são necessários testes, para que isso seja alcançado.

Eles irão certificar que tudo é consistente e tem qualidade. Junto disso, uma inspeção visual é válida, para que os detalhes sejam inseridos na documentação. Esse processo, na maioria dos casos, é feito antes que o cliente realize o pagamento.

Porém, diversos profissionais ainda se confundem e pensam: o que devo testar? Como a documentação dos resultados deve ser feita em projetos de fibra óptica?

Para entender essas questões, primeiramente, os instaladores e responsáveis pelo projeto devem definir, durante a fase de concepção do projeto, o seguinte:

  • Especificações para teste;
  • Referências a padrões da indústria;
  • Resultados do teste.

Os resultados devem ser apresentados com base em uma análise de orçamento de perda, feita na fase de design do projeto.

Analisando os processos

Os testes de quase todas as instalações de cabos de fibra óptica são feitas em três partes:

  1. Testar o cabo no Carretel antes da instalação;
  2. Testar a perda de inserção de cada segmento, enquanto é instalado, realizando também um teste de perda óptica;
  3. Testar a perda completa de ponta a ponta de cada fibra na planta de cabos.

Os testes práticos costumam ser realizados com apenas algumas fibras em cada carretel e antes da instalação. Isso garante que não haja danos ao cabo durante o transporte. Logo depois, cada segmento é testado, enquanto é emendado ou terminado pelos instaladores.

Para finalizar, toda a extensão deve ser conectada e testada, identificando a perda de ponta a ponta para a documentação final.

Como citamos acima, a inspeção visual é exigida e o processo tem início pelos carretéis. Caso algum dano seja detectado, é preciso verificar a continuidade do cabo no carretel. Entenda! Só assim os laudos e certificações podem ser devidamente documentados.

A inspeção visual é o comprovante de que o cabo foi entregue e é seguro.

Outra vantagem de realizar as inspeções e testes é garantir a baixa probabilidade de substituição dos cabos, afinal, uma instalação tem um custo alto para o cliente. Os testes de continuidade geralmente são suficientes, deixando os processos mais ágeis.

Entretanto, em caso de carretéis mais longos, isso pode variar. Os testes mais detalhados determinam se algum precisa ser cortado ou descartado. É importante lembrar que o valor dos materiais danificados pode ser devolvido ao comprador. O instalador nunca deve completar uma emenda sem antes testá-la. 

Lembre-se, toda fibra em cada cabo precisa ser testada, portanto, o número total de testes depende de quantos segmentos de cabos foram instalados. Esse cálculo é feito no momento de preparação do projeto e pode ser mais delicado e lento, porém, deve ser feito com muita  atenção.

Antes de finalizar o roteiro, é importante garantir que as fibras estejam todas documentadas e organizadas. Quando a instalação é finalizada, outro parâmetro se torna importante: a polaridade.

Como a maioria dos links usam duas fibras, veja se os transmissores estão conectados aos receptores. A documentação tem extrema importância para exemplificar como as fibras devem ser conectadas ao equipamento.

Lista de verificação de projeto e mais

Todo serviço dever ser meticulosamente estudado antes de ser realizado. E o projeto de instalação de cabos de fibra, particularmente, exige muito do projetista, cliente e arquiteto de obras.

É por conta desses 3 pilares que uma planta é executada com qualidade, gerando uma conexão segura, além de durabilidade. Neste texto veremos isso e muito mais.

Primeiros passos

Assim que o design de um projeto fica pronto, ou seja, quando todo o layout foi definido, ele deve ser documentado. Tudo para que os dados e tipos de cabos, assim como a localização de portas de inspeção sejam demarcados.

A partir daí, o projetista e instalador podem começar a pensar que a maior parte já está concluída. E isso é um engano, pois agora vem a instalação, propriamente dita.

O que é a fase de planejamento?

O Planejamento de Instalação nada mais é do que a fase crítica de qualquer projeto.  É aqui que fica envolvida a coordenação de atividades de muitas pessoas e empresas. A melhor maneira de isso ocorrer é criar uma lista de verificação com base no design, durante os estágios iniciais do projeto.

Gerenciamento de Projeto

Para que esse projeto dê certo, a questão mais importante é a criação de um contato principal. Esse papel fica aos cuidados do Gerente de Projeto, que precisa estar envolvido desde o primeiro dia.

Esse envolvimento vai dar maior embasamento sobre o layout físico, objetivos do projeto, aspectos técnicos e conhecimento do pessoal e das marcas que estarão envolvidas.

É importante ressaltar que o gerente deve se comunicar com todos e o mesmo poderá receber ligações durante as 24 horas do dia e os 7 dias da semana, até que a instalação seja finalizada.

Ele deve ter as respostas para as perguntas mais técnicas e complicadas que possam surgir sobre o projeto. Portanto, é interessante nomear alguém experiente. 

As pessoas responsáveis pelo acompanhamento das compras e entregas, licenças e subcontratados terão a mesma importância. 

Lista de verificação de projeto

A melhor maneira de conseguir manter um planejamento de instalação bem estruturado é criar uma lista de verificação de projeto.

Ela deve ser abrangente, porém, cada projeto tem seus próprios requisitos exclusivos. Nem todas as etapas precisam ser feitas em sequência, dando maior liberdade para o Gerente e Projetista, tomarem o caminho mais adequado para cada situação.

É sempre importante relembrar que o designer deve ter contato com as partes que são de interesse, para conseguir elaborar uma lista corretamente. Ou seja, fontes externas e internas que possam ajuda-lo a gerar documentos e correções necessárias.

Processos de projeto

Abaixo, separamos os requisitos de comunicação do link:

  • Rota do link, inspecionado;
  • Requisitos especiais observados, incluindo inspeções e licenças;
  • Especificar equipamentos e comunicação, assim como também os requisitos de componentes;
  • Especificar componentes da planta de cabos;
  • Determinar a coordenação com instalações, pessoal elétrico e outros;
  • Documentação concluída e pronta para instalar;
  • Escrever plano de testes;
  • Escrever planos de Restauração.

Pacote de empreiteiro para instalação

  • Documentação, desenhos, listas de materiais, instruções;
  • Licenças disponíveis para inspeção;
  • Diretrizes para inspecionar a mão de obra e cada etapa;
  • Plano de teste;
  • Revisão diária do progresso;
  • Dados de teste;
  • Regras de segurança a serem postadas no local de trabalho;
  • Revisar com todos os supervisores e pessoal de instalação.

Requisitos para a conclusão da instalação da planta de cabos

  • Inspeção final;
  • Revisar os dados de teste na planta de cabos;
  • Instruções para configurar e testar o sistema de comunicação;
  • Atualização final da documentação;
  • Atualização e plano de restauração completo;
  • Armazenar componentes e documentação.

Com isso o plano de instalação está devidamente concluído.

Licenças, certificações, instalações e questões técnicas

Todo projeto de instalação de cabos exige um cuidado acima da média. Logo depois dos primeiros passos (visitas de campo e layout do projeto), tem início às partes prioritárias. Portanto, entra em ação o desenvolvimento de lista de verificação.

Neste texto, veremos a  importância que a fase tem no processo de instalação como um todo.

Mais sobre a lista de verificação de projeto?

Primeiramente, precisamos entender que uma lista de verificação pode ser realizada no final do projeto para futuras manutenções ou mudanças.

Cada item precisa ter uma descrição da função, além de onde e quando será necessário  e, principalmente, quem é o responsável por ele. Constarão, também, os cabos e hardwares da planta, assim como a indicação de fornecedores, prazos e quando foram entregues. 

Outro destaque vai para os itens temporários, que são chamados de Equipamentos Especiais. Eles precisam ter seu agendamento anotado, assim como tudo que será adquirido ou alugado.

Se o local apresentar riscos ou a instalação demorar mais de um dia, pode ser necessário chamar profissionais da área da segurança que fiquem no local, enquanto a obra é executada.

Desenvolvendo um plano de trabalho

É vital que haja um desenvolvimento que indique quais especialidades vão ser necessárias, onde, quando e por quanto tempo.

As instalações externas geralmente têm mais trabalhadores em diferentes atividades, portanto, é fácil visualizarmos profissionais puxando cabos, especialmente em instalações com aterro direto, enquanto outros moldam a emenda, até que os testes estejam prontos.

Já em trabalhos externos, os instaladores possuem muita habilidade e treinamento, principalmente em equipamentos especiais. Há a necessidade de NR ‘s específicas que serão obrigatórias para trabalhos em postes ou com os cabos de aração.

A comunicação intensa resulta em um serviço de qualidade que, consequentemente, determina o tempo aproximado para cada estágio, assim como os problemas que podem surgir e comprometer o cronograma.

Lembre-se: imprevistos vão ocorrer e modificações serão exigidas. Todo pessoal que trabalha no projeto, em todos os setores, deve seguir fielmente todas as regras de segurança.

Se o projeto de instalação for para uma obra em aeroporto ou prédio com muito movimento, por exemplo, o cabeamento tende a ser no período noturno. Isso afeta o horário de trabalho dos funcionários e seu gerente de projeto precisa estar disponível, de preferência no local, para ter certeza de que o trabalho está sendo bem feito.

O gerente deverá averiguar:

  • O progresso de instalação;
  • Inspecionar a mão de obra;
  • Revisar dados de teste;
  • Criar relatórios diários de progresso;
  • Realizar notificações para serem avaliadas pelos responsáveis.

Por muitas vezes o escolhido para a função não é tecnicamente qualificado. Se é o caso, isso poderá implicar na promoção ou contratação de um auxiliar experiente. Esse funcionário deve ter autoridade, pois caso seja necessário, execute correções ou dará o ponto final quando problemas maiores forem detectados.

Licenças, certificações, instalações e questões técnicas

Os projetos de instalação são documentos que necessitam de aprovação de arquitetos ou engenheiros. Liberações e licenças fazem parte das exigências de obras como essa.

Os documentos evitam que sistemas de comunicação pertencentes à cidade sejam danificados. Até porque, qualquer um desses sistemas requer cabos e outras instalações em cada extremidade. É preciso um aterramento, que vai exigir o serviço de um eletricista. 

Haverá inspetores de construção que pediram uma licença para trabalhos elétricos. Os clientes costumam exigir certificações para empreiteiros e instaladores. Um dos ativos mais valiosos que podemos ter ao projetar e instalar um projeto de fibra é contratar pessoas experientes e responsáveis o suficiente para supervisões constantes.

Testes obrigatórios e testes opcionais

A segurança referente aos serviços em questão é essencial. O projetista precisa se certificar que tudo está adequado, segue as normas vigentes, bem como as documentações exigidas e claro, realizar os testes para avaliar os pormenores da instalação.

Quando o assunto é este, há aqueles que são:

  • Os testes obrigatórios: responsáveis por detectar problemas na documentação, sinalização, identificação e eficácia;
  • E os testes opcionais: importantes para que o projeto seja concluído e os clientes fiquem satisfeitos.

Vamos entender melhor sobre cada um deles.

Entendendo sobre testes opcionais e obrigatórios

Para que um plano de teste seja bem executado, ele necessita de uma especificação que mostre a opção de método de referência, afinal, isso afeta o valor de perda durante a feitura do mesmo.

Alguns padrões obrigatórios exigem uma referência de um cabo para que seja estipulada uma sequência de testes.

Porém, isso nem sempre é possível com todas as combinações de conjuntos e conectores da planta de cabos. É importante ressaltar que esses testes precisam ser previamente acordados com o usuário e o contratante.

Os projetistas e instaladores conhecem os tipos que são validados. Entre eles, temos o teste de OTDR, geralmente inserido em sistemas de plantas externas.

Porém, ele não é aceitável para certificação e, mesmo assim, ainda é extremamente útil e aplicável em longos comprimentos de cabeamento da planta externa.

Nesse cenário, as emendas também são testadas para que não haja problemas futuros causados por tensão no cabo.

Embora existam debates sobre o uso de ODTRs, geralmente eles não são exigidos pelos padrões da indústria, bem como, não é apropriado para links curtos e de projeto local. Em casos como esse, problemas como frequências com traços confusos e que causam sérios problemas em avaliações realizadas por testes ODTR podem ser visualizados.

A interpretação incorreta dos dados fornecidos por esse sistema quando aplicado nesse tipo de instalação deve ser pautada com seriedade e coerência.

Coordenação de testes e documentação

Agora que entendemos mais sobre certos tipos de testes, partimos para a coordenação de testes e documentação. Ao observarmos o plano, é preciso coordenar, com o técnico de instalação, toda a papelada referente às planta de cabos.

Elas devem mostrar quais links precisam ser averiguados e quais resultados são esperados. Eles são parte dos cálculos realizados com o orçamento de perda.

O Plano de Testes também deve especificar como os dados vão ser incorporados à documentação. Essa parte é válida para a aceitação da instalação e servirá de referência em caso de problemas futuros. 

Planejamento de restauração

Como podermos observar, os principais passos derivam de duas vertentes, ou seja:

  • Dos projetos de planta e;
  • Dos planejamentos.

Os planejamentos são elaborados para que acidentes não ocorram, ou seja, é algo preventivo. Mesmo assim, cerca de uma vez por dia um cabo de fibra óptica é quebrado por um empreiteiro que cava ao redor do cabo, além de outras situações causadas muito mais pelo homem do que por causas naturais.

A restauração precisa ser feita e, por isso, tal fundamentação é viável. Ela identifica rapidamente o problema para que a manutenção seja realizada. Isso é similar a qualquer tipo de emergência, sob qualquer escopo.

As especificações dos cabos devem conter:

  • A profundidade;
  • A localização;
     
  • O tipo de cabo e instalação e;
  • Quais as peças são necessárias para que seja feito o reparo.

Preparando e treinando seu pessoal

Já imaginou contratar pessoas para trabalhar em um ramo tão importante quanto o de telecomunicações e não dar o treinamento adequado a elas? A obviedade é que todo funcionário, para atingir melhores resultados, deve ter capacitação e cursos.

O projetista de instalação, junto do instalador, tem diversas funções a serem concluídas.  Entre elas estão:

  • Documentar os processos realizados na instalação de cabos;
  • Realizar a conferência de equipamento;
  • Analisar o local e verificar se a planta de cabos está no local do projeto.

Esses são só alguns passos para que todos os processos sejam bem executados. Se contratar um pessoal bem treinado ou oferecer esse treinamento a curto ou médio prazo, sentirá na pele todos os benefícios. Quer entender melhor sobre o tema? Então, vem com a gente.

Primeiros passos para o treinamento de seu pessoal

Os profissionais que vão realizar os processos de instalação precisam ser treinados para evitar diversos problemas futuros. Tudo isso para que entendam os motivos de utilizar cada equipamento, bem como para realizar as devidas manutenções. Sem falar que é preciso  que estejam disponíveis a qualquer momento.

Quando um projeto se conclui, é bem improvável que pequenas falhas venham a surgir, principalmente quando os passos da documentação, instalação e treinamento são bem realizados.

Porém, se o cliente chamá-lo, tenha um plano de ação com pessoal disponível e capacitado.

Neste caso, o treinamento consiste em qualificar os colaboradores e dar a eles kits de suprimentos para uso imediato. Infelizmente, há gestores que duvidam da necessidade de manter funcionários treinados por perto, pois creem que o custo desse montante é alto demais. Não poderiam estar mais equivocados.

Gerenciando um projeto de fibra óptica

A gestão de um projeto de fibra óptica pode ser a parte mais importante e também a mais fácil da instalação, principalmente se o projeto e o planejamento forem feitos de forma minuciosa e criteriosa.

Todavia, mesmo que tudo esteja no caminho certo, o gerenciamento de projeto existe para programar possíveis falhas nos planos. Dessa forma você estará um passo a frente quando os defeitos surgirem (quando surgirem). Toda elaboração de gerenciamento consiste em precaução de acidentes e defeitos.

Sobre o Gerenciamento e Supervisão do Local 

Como citamos acima, os processos de instalação estão 100% interligados, ou seja, o gerenciamento de um projeto de fibra precisa detectar futuros problemas. Com isso em mente, o pessoal selecionado para ficar no local precisa ser treinado e ter qualificação para o serviço.

O ponto chave é: alguém precisa estar no comando. Essa pessoa será o gerente de projeto, irá ao local ou estará em algum ambiente de fácil acesso. Já o representante do usuário, se necessário, pode ser o trabalhador treinado para equilibrar e comandar situações de menor impacto.

Lembre-se de se certificar que todos tenham a documentação apropriada em mãos e que revisem o plano de instalação detalhadamente. Outro fator importante é que saibam quem contatar, caso seja preciso. É importante frisar que a equipe tenha o contato um do outro, dessa forma, grandes transtornos podem ser evitados.

Esperamos ter ajudado com essa postagem, caso tenham gostado, comentem e compartilhem em suas redes sociais.

Fonte: The FOA

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