Todo empresário passa por um momento em que precisa investir mais em sua empresa. Isso, geralmente, visa o crescimento, expansão de negócios, entre outros.
Porém os analistas de crédito têm um roteiro minucioso para garantir a segurança do banco ou instituição financeira. Neste texto, veremos algumas garantias que o gestor precisa saber antes de contratar um empréstimo ou financiamento.
Garantia de crédito: um assunto muito importante
Todo empréstimo envolve riscos, principalmente para o credor que está fornecendo o dinheiro. Portanto, as instituições tendem a inserir processos analíticos para que inadimplência sejam evitadas.
Além disso, existem outras maneiras que podem acelerar a aprovação do contrato, fazendo com que esses pormenores sejam erradicados (ou quase isso). Uma delas é a garantia de crédito.
Como os juros estão atrelados aos valores exigidos, as garantias fornecidas dão, não só mais segurança, mas também, diminuem o custo da operação, tornando as taxas mais atrativas. O Art. 2 da Resolução 2.682 do Banco Central do Brasil trata da necessidade de concessão de garantia, quando:
- Diz que esse deve ser um dos aspectos analisados;
- Quando a garantia em consideração à liquidez é suficiente.
Tipos de garantia
Os principais tipos de garantias aceitas pelos bancos são:
- Hipoteca;
- Penhor;
- Depósitos em dinheiro;
- Carta de garantia;
- Cessões recebíveis;
- Letra de câmbio.
Algumas entidades financeiras prezam pela utilização de alguns métodos, descartando outros. Essa escolha facilita os serviços de cobranças em caso de Inadimplência. Para ser aceita, a garantia deve ter as seguintes características:
- Comercializável: significando a possibilidade rápida de transferir garantia para facilidades de dinheiro.
- Certificado: que significa que a garantia é facilmente identificada.
- Estável: quando a natureza do título não mudará, por exemplo, nenhuma deterioração a qualidade dos recebíveis.
- Transferível: que a garantia está legalmente disponível.
Lembrando que o valor da garantia deve cobrir o dos compromissos do mutuário no contrato de empréstimo total.
Entendendo as garantias
Agora que entendemos melhor o que é uma garantia, vamos ver como funcionam algumas delas.
Penhor
É a mais usada e dada por meio de bens móveis (alguns bancos fazem penhora de jóias). Serve como garantia para empréstimos em dinheiro. Nesse caso, o bem ficará na posse do credor até que o mutuário possa quitar a dívida.
Caso haja atraso nas parcelas, o credor entra em contato e, no caso de não resolução, o mutuário pode perder o bem penhorado.
Anticrese
Nessa modalidade, o bem é transferido ao credor para que ele se utilize dos frutos e rendimentos, até que a dívida seja quitada.
Hipoteca
Podem ser hipotecados bens imóveis cuja lei permita hipotecar. Alguns itens como navios, aeronaves, estradas de ferro e recursos naturais, que não sejam posse da União, podem ser utilizados como garantia hipotecária.
Essa modalidade tende a ser usada em grandes valores. Além disso, será registrada em cartório para garantir que as obrigações existentes no contrato sejam cumpridas, evitando a venda dos bens.
Todas essas modalidades passam por análises burocráticas que são extremamente importantes para preservar a integridade financeira do banco em questão.
Portanto, tenha consciência dessas questões antes de pedir seu empréstimo. Caso veja vantagem em oferecer garantias, não hesite em fazê-la.
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Fonte: Academia