protocolo bgp

Nós da Transmitter já comentou sobre diversos temas relacionados à fibra óptica, 4G, 5G, 6G, internet via satélite,  e diversas outras novidades referentes à Anatel. E agora nos aprofundaremos no protocolo de roteamento BGP, e aproveitamos para ressaltar sobre alguns assuntos relacionados, bem como os protocolos IGP e o EGP e o ASN.

Vamos compreender cada um deles logo abaixo!

  • IGP (Interior Gateway Protocol): dentro do IGP encontraremos outras especificações como RIP, IGRP, EIGRP e OSPF. Eles nada mais são do que protocolos que passam informações utilizando um sistema autônomo (conhecidos popularmente como AS);
  • EGP (Exterior Gateway Protocol): aqui haverá a especificação BGP. São protocolos de roteamento que passam informações utilizando um sistema autônomo externo.

Você se perguntou o que são os Sistemas Autônomos e os BGPs? Responderemos isso também!

  • Sistema Autônomo (AS): um grupo de roteadores semelhantes usando um EGP, sob uma única administração técnica (organização) e domínio nomeada Lacnic. Basicamente, este é o procedimento do Sistema Autônomo. Outras especificidades são que dentro da AS teremos um ou vários protocolos IGP; é visualizada como uma ‘entidade única’ e ela terá uma numeração exclusiva (gerenciado pela IANA) caso se conecte à internet pública;
    • IANA: por meio de cinco Registros Regionais (Regional Internet Registries – RIR), a IANA aloca os números dos Sistemas Autônomos na internet.
      • RIR: empresas sem fins lucrativos que administram os IPs e seus respectivos espaços, além do número geográfico das AS. Estes vão de 1 a 64.512 (acima disso até 65.535 passam a ser privados);
      • Outros lançamentos de numeração: O ITEF lançou há pouco tempo o RFC 5398, que ampliam o número de AS de 16 para 32 bits. Para um melhor entendimento, os valores passarão de 65.536 para 4.294.967.296.
  • BGP: procedimento que usa distância avançada para encaminhar um vetor ou protocolo IGRP para seu caminho específico. Seu funcionamento é diferente do IGP, por exemplo, pois NÃO toma decisões baseadas nas melhores métricas. Na verdade, baseia-se em políticas que permitem controle de fluxo de tráfego e total utilização da banda larga.

BGP: QUANDO USÁ-LO E QUANDO NÃO USÁ-LO?

É fato afirma que os efeitos do BGP serão melhores compreendidos quando:

  • Os Sistemas Autônomos obtiverem liberdade para transitarem até outro AS;
  • Os Sistemas Autônomos contarem com diversas conexões com outras AS;
  • Houver manipulação na entrada e saída dos fluxos de entrega.

Tudo isso baseia-se nas políticas e atributos de roteamento.

Por outro lado, passe longe dos BGPs quando:

  • Tiver apenas uma conexão com provedor de internet ou com os Sistemas Autônomos;
  • Tiver pouco ou nenhum cuidado quanto à política de roteamento;
  • Pouca memória ou capacidade de processamento, devido às rotineiras atualizações dos BGPs.

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Fonte: Kis

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