Soluções de roteamento

COMO FUNCIONA PARA FAZER O ROTEAMENTO DE IP?

Os dados são recebidos ou enviados, seja por e-mail ou quando você entra numa página da web. Tal mensagem é dividida em pacotes. Cada um deles contém o “remetente” e o “destinatário”.

Estes dados vão para um computador que serve como porta de entrada. O mesmo lê o endereço de destino, encaminha para outro computador de porta de entrada e assim, sucessivamente.

Isso se repete até que o pacote seja reconhecido e, em seguida, encaminhado diretamente para o computador cujo endereço é especificado.

Também é comum que a mensagem se divida em vários pacotes, onde cada um deles segue um destino diferente. Os pacotes podem chegar em uma ordem diferente da ordem em que foram enviados. O protocolo da Internet IP apenas os entrega. Cabe a outro protocolo (o Protocolo de Controle de Transmissão) colocá-los de volta na ordem certa.

PACOTES IP

Portanto, entenda que, se o Internet Protocol faz a definição de como estes dados irão ‘caminhar’ pela internet, é o Pacote IP que faz a movimentação real.

Pense num pacote físico ou num envelope. Eles costumam ter informações como endereços e outros dados, correto?

Com o pacote IP é mais ou menos assim. O ‘envelope’, aqui, é chamado de cabeçalho e é ele que fornece as informações necessárias para rotear o pacote ao seu destino.

Seu tamanho é de até 24 bytes, já incluindo:

  • O endereço IP de origem;
  • O endereço IP de destino;
  • As informações sobre o tamanho de todo o pacote.

A outra parte importante de um pacote IP é o componente de dados, que pode variar em tamanho. Os dados dentro de um pacote IP são o conteúdo que está sendo transmitido.

Soluções de roteamento

Existem algumas soluções de roteamento para facilitar o dia a dia da empresa. Um deles é o lightpath, que usa sistemas baseados em restrições MPLS que, em contrapartida, tem seu caminho “guiado” ou pelo rótulo CRLDP ou pelo recurso RSVP.

Tais protocolos viabilizam a consulta em bancos de dados mantidos por um IGP e este roteamento se baseia em restrições. Mas há outro ponto importante: se o RSVP ou o CR-LDP for utilizado apenas como provisionamento de rótulo, o IP será distribuído, ao longo do caminho, em cada link switch.

Para fazer o suporte de comutação MPLS usando os protocolos IGP, determinadas extensões deverão ser feitas.

O QUE É O IGP?

É um protocolo interno de roteamento para troca de informações e topologia como o OSPF ou o IS-IS. Sabendo das informações referentes ao link, a troca de informações estará dentro do domínio.

O QUE É MPLS?

As redes de banda larga, apesar de serem utilizadas há tempos, não oferecem suporte ao serviço instantâneo e tal ativação pode levar meses. Mas os switches fotônicos abrem perspectivas diferenciadas e potencialmente interessantes.

Os recursos de engenharia de tráfego do MPLS são vistos quando há solicitação de banda larga combinados com os recursos de switches fotônicos.

COMO APRIMORAR OSPF / IS-IS

As grandes redes utilizam estes protocolos para incluir tráfego mais robusto. Lembre-se de adicionar o link óptico (LSA) ao OSPF e ao IS-IS, pois só assim conseguirá suporte ao roteamento lightpath.

Incluiu-se no LSA óptico, elementos como o TLV. Entenda melhor sobre TLVs logo abaixo:

  • Tipo Link: contendo diversas características, irá definir tipos específicos de links. Estes serão descritos por meio de serviços de links físicos ou ópticos ponto a ponto. Outra forma de caracterizá-los são por meio dos nós PSC, LSC, FSC ou TDM. Os links lógicos ou FAs, têm as seguintes características:
    • FA-TDM, FA-LSC ou FA-LSP: estes são compatíveis com TMD, LSC e LSP;
    • FSC: contém fibras e FSC nas terminações dos nós;
    • Enlaces PSC: encontram-se pacotes comutados nos nós de saída;
    • Links PSC: dentro de um nível hierárquico de LSPs, pode-se conter diversos links PSCs;
    • Links LSC: analisados por comprimento de ondas, têm terminações em nós LSC;
    • Links TDM: têm terminações TDM e as cargas transportadas são as SONET.
  • Tipo LMT: os links podem conter conjuntos de mídia conhecidos como TLVs. O primeiro estabelece, especificamente, o modelo de mídia e o segundo a prioridade da mesma. Se diversas mídias forem usadas num mesmo link, um componente de agrupamento de fibras ficará disponível.
  • Endereço de IP e ID do Link: este componente identifica um link óptico, sendo que, para omitir o endereço da interface basta que o mesmo seja distribuído pelo nó local.
  • IP da interface remota: quando há IP no nó remoto ou roteador distribuído nestes mesmos moldes, temos a identificação do mesmo pela interface remota. 
  • Sub de TLV: vem como transportador de informações dentro da adjacência de um LSP para um IGP.
  • Links de risco TLV compartilhados: se algum compartilhamento pode afetar um conjunto de links, ele entra neste segmento. Uma forma disso ocorrer é termos duas ou mais fibras no mesmo conduíte.

Compreendeu melhor sobre as soluções de roteamento que podem ser feitas? Comente conosco e se tiver qualquer dúvida ou sugestão, entre em contato por email ou em nossas redes sociais.

Fontes:

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