oque e asn

O ASN é o Número de Sistema Autônomo ou, em inglês, Autonomous System Number. Sendo assim, este termo serve para designar a “rede das redes”, que opera todas elas e, consequentemente, faz com que as mesmas dialoguem entre si.

É ela quem define um grupo de prefixos IP que estão sendo executados por uma ou mais operadoras. Estas operadoras, por sua vez, mantêm uma única política de roteamento definida.

Resumidamente, o ASN permite que os sistemas autônomos troquem informações de roteamento com outros sistemas autônomos.

De certa forma, os profissionais da área a define como sendo:

  •  Seja de maneira técnica ou mesmo do ponto de vista legal, esta vertente tem um mesmo órgão regulador;
  • Seus blocos de IP são próprios;
  • Quase sempre está conectada a mais de um ASN. Tudo por conta da política de roteamento de ip gerenciada pelo Registro.br e Lacnic aqui no Brasil.

Se você está usando a internet, saiba que a empresa que opera sua rede está utilizando um ASN. Isso ajuda a controlar o roteamento, sem contar as trocas de informações de roteamento com outras operadoras.

Tipos de ASNs

Vamos, então, conhecer os tipos de ASN que existem. Um deles é o privado e o outro o público.

  • O primeiro pode ser usado para um sistema que está se comunicando com um provedor BGP (Border Gateway Protocol)
  • Já o segundo é fundamental para que haja a troca de informações pela Internet.

QUAIS SÃO SEUS FORMATOS?

Outro ponto em que existem duas possibilidades. Uma é a ASN de 2 bytes e a outra a ASN de 4 bytes.

  • A de 2 bytes é um número de 16 bits. Com isso, consegue-se obter até 65.536 ASNs (0 a 65.535). O uso privado reservado vai de 64.512 a 65.534.
  • Já o ASN de 4 bytes é um número de 32 bits que fornece 4.294.967.296 ASNs. A reserva de números privados vai de 4.200.000.000 a 4.294.967.294.

Para ser um Sistema Autônomo, não existe a necessidade de operar por uma rede própria de telecomunicações. Sendo assim, independentemente do tipo de licença dada pela Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), elas não são pré-requisitos para que sejam um Sistema Autônomo ou que a empresa tenha seu ASN próprio.

BENEFÍCIOS DO SISTEMA AUTÔNOMO PÚBLICO

Agora, vamos listar os benefícios trazidos pelo uso do ANS público. Confira abaixo:

  • Primeiramente, os operadores de rede podem ter a própria identidade, seja numa rede interna ou externa;
  • Bem como, a capacidade de estabelecer o próprio Protocolo Gateway com um ASN público;
  • Além disso, os operadores de rede podem ter melhor controle do tráfego;
  • Em seguida, haverá um gerenciamento de rede flexível;
  • Ao mesmo tempo que, pode-se fazer a portabilidade do endereço IPv4 ou IPv6 (é um dos principais benefícios de usar o próprio endereço IP e ASN);

BLOCO IP E ASN NUM PROVEDOR

Pense que você use um provedor que não seja um Sistema Autônomo (ASN). Ele, certamente, precisará de outra rede para fazer os devidos encaminhamentos de dados.

Consequentemente, também estará atrelado aos endereços de IP que serão criados e administrados por este provedor e por todas as políticas usadas no roteamento do mesmo.

UM PROVEDOR QUE É AUTÔNOMO PODE

Antes de listarmos isso, devemos averiguar que, caso queira um sistema que não seja autônomo, tenha em mente que terá certas limitações e você dependerá do provedor de trânsito IP.

Já um Provedor Autônomo pode:

  • Naturalmente e com a ‘ajuda’ de fornecedores de trânsito, isso pode melhorar a questão da redundância.
  • O tráfego pode ser balanceado com mais facilidade. Porém, isso dependerá, também, da estrutura de engenharia e política de roteamento.
  • Quem fornece o trânsito pode ser trocado, sem que haja a preocupação do tamanho dos blocos ou da numeração dos servidores e qualquer outro dispositivo inserido na rede.
  • Os provedores dão a possibilidade de fazer trocas de tráfego com Sistemas Autônomos distintos. Ou seja, com esta espécie de ‘acordo’, ganha-se a possibilidade de acessar sua rede, porém não ocorre consumo de dados.
  • Fazendo isso, você conseguirá melhorar a conexão de sua rede, bem como a de quem faz este processo ao seu lado. Ah! E dá até para reduzir custos.
  • Pense em Provedores Autônomos que se conectam e trocam informações entre si. Isso é possível e é chamado de PTT ou Ponto de Troca de Tráfego Internet. Se as duas redes estiverem localizadas na mesma região, é ainda melhor. Porém, nada impede de se comunicarem, mesmo em cidades mais distantes ou até em outros países. É outra possibilidade para melhoria na conexão e diminuição dos valores para os usuários.

Trabalhar de maneira profissional e deixar a clandestinidade de lado é algo imprescindível, ainda mais para empresas que zelam pela seriedade e ética.

Para os profissionais do ramo, nada mais fácil do que as marcas conquistarem seu espaço com Sistemas Autônomos, tudo para intensificar a qualidade geral. Até porque, a pirataria pode acarretar em grandes problemas para um período de curto e médio prazo.

Ser um ASN possibilita que uma empresa de internet tenha ainda mais controle sobre, basicamente, tudo. Desde sua rede até a interligação das mesmas com as demais redes da Internet.

Outro ponto a se destacar é na melhoria de conexão e na percepção dos usuários no que diz respeito à qualidade. Portanto, é uma ajuda mútua, onde as empresas precisam se adequar às normativas e, consequentemente, os clientes devem procurar as marcas mais confiáveis e que tenham aprovação da Anatel.

Basta uma pesquisa rápida no Google para conferir os inúmeros provedores reconhecidos pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e perceber que estamos entre os países com maior quantidade de provedores de internet.

Ou seja, há preços e tipos de velocidades para cada bolso e cada necessidade.

Fonte: Lacnic

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