Conteúdo
Instalação de fibra óptica em residências
O que faz um projeto de fibra óptica ser bem sucedido?
Fibra para construções domésticas
A tecnologia nas conexões residenciais
Conexões residenciais em locais remotos
Sistema PON: Rede Óptica Passiva
Arquitetura BPON com TV analógica: conheça e entenda mais sobre essa tecnologia
Fibra integrada para o design de residências
O que torna o seu projeto de fibra óptica bem sucedido?
Instalação de fibra óptica em residências
Com o avanço de tecnologias disponíveis no mercado, as marcas do setor notaram que precisam estar conectadas tanto com o ambiente externo quanto com seus funcionários. Para isso, são criados projetos de fibra óptica para instalação e dimensionamento dos mais diversos tipo de cabos ópticos.
Eles são desenvolvidos em plantas, sendo aplicados durante a obra e seguindo diretrizes rigorosas.
Todo esse processo é feito por profissionais competentes, que usam produtos diversos. Mas a fibra óptica é a melhor opção que pode existir, pois conta com uma variedade e rentabilidade. Neste texto, veremos como esse material saiu do uso industrial para ser utilizado em residências.
Fibra para casa (FTTH)
Desde os primórdios, a fibra óptica é a escolha mais indicada em diversos projetos. Em 1970, ano em que essa aplicação começou, o objetivo era um só, ou seja, levar esse método para as residências.
Os sistemas de telecomunicações eram divididos em categorias de longa distância, metropolitanas e as de assinantes de pacotes e serviços. A questão, entretanto, era conseguir porcentagem suficiente de economia de fibra óptica até o lar.
A parte econômica sempre foi uma questão viva, pois o material era rentável nas redes de longa distância. Quando colocado em comparação com o cobre ou até mesmo o sinal de rádio digital, por exemplo, a alta largura de banda e a baixa atenuação eram muito superiores e vantajosas.
A fibra pode transportar milhares de vezes mais envios de dados do que o cobre, fora que os valores de uma conexão eram (e continuam sendo) bem inferiores.
Com isso em mente, não demorou nada para que as equipes desenvolvessem sistemas de instalações aéreas e subterrâneas para essas maiores distâncias. Hoje, praticamente todas as comunicações são realizadas pela rede de fibra óptica.
O próximo passo era conectar os escritórios centrais, o link entre assinantes e a rede telefônica. Foi nessa época que uma nova tecnologia disparou e explodiu no mercado. A Internet impulsionou a revolução das comunicações ao conectar qualquer pessoa, era necessário apenas um PC e pronto! O indivíduo já estava interligado a um mundo de informação e comunicação. Foi isso que forçou a expansão da fibra nas redes de comunicação.
Expandindo as instalações residenciais
O escopo das instalações era óbvio: transformar fios que cortavam os céus que atravessavam estradas em algo mais tangível e prático.
A internet criou a necessidade de bandas largas com alta velocidade. Sendo assim, as empresas de banda larga começaram a oferecer serviços de internet de banda larga em 1997, saltando à frente das redes de telecomunicações para se tornarem os provedores dominantes.
Os primeiros passos pós-instalações de fibra
A fibra óptica causou a queda de diversas empresas de telecomunicações que dominavam o mercado, isso ainda nos primeiros passos de uso da tecnologia. Para imaginar o cenário econômico da época, em 2001, o valor dos componentes despencou à medida que a oferta superou a demanda.
Por conta dessa baixa nos valores, analistas comparavam os cabos que, naquele momento, estava ainda mais cara do que o cabeamento. Isso tudo fez com que a fibra se perpetuasse na próxima geração de instalação.
Embora ela tenha dominado o mercado, ainda existem casas que mantêm o padrão de fios de cobre em suas instalações, prejudicando a qualidade de velocidade de conexão DSL, que são os que permitem que as empresas de telefonia concorram com os modems a cabo usados pelas empresas de CAT 5.
Porém, fica claro que esse tipo de cabeamento não pode transportar sinais digitais com grande largura de banda. No início, realizar essa conversão (de cobre para fibra), era uma árdua tarefa. Mas, hoje em dia, a conexão residencial representa 80% de todo o cabeamento em telecomunicações, tornando o processo de troca de cobre para fibra mais amplo e simples.
Todas as casas precisam estar conectadas, principalmente com o aumento de serviços Home Office, ou seja, elas têm um link de fibra monomodo colocado no subsolo ou aéreo para os cabos que percorrem a rua, além de um dispositivo de interface de rede contendo transmissores e receptores de fibra.
Números e conquistas
Sem dúvida, a fibra óptica é o cabo mais lucrativo para se trabalhar. De 2006 a 2007, os governos nacionais viram progresso em criarem sistemas de desenvolvimento para que essa tecnologia fosse adequada em seus países.
Já em 2021, a maior porcentagem de usuários conectados ficou para os Emirados Árabes, onde a Etisalat, empresa local, foi responsável pela conexão de todas as residências. Hoje, a fibra já é realidade para muitos clientes de diversos segmentos, dando o impulso tecnológico necessário para as empresas.
O que faz um projeto de fibra óptica ser bem sucedido?
Qual a receita de sucesso para toda grande empresa? Entender aonde se quer chegar e qual público quer atingir, será um bom começo! Ao longo dos anos, vemos a gestão entrar como pilar fundamental para que sua marca se mantenha no caminho certo.
No ramo de instalações, as coisas não são diferentes. Para que sua planta de cabos esteja bem estruturada e corresponda exatamente ao que foi documentado, um projeto é de total importância.
Como tornar um projeto de fibra óptica bem sucedido
Quando um cliente busca por uma empresa para realizar uma instalação de fibra óptica, ele já espera que o projeto seja elaborado em conjunto com pessoas dentro do local, tais como:
- Arquitetos;
- Instaladores;
- Clientes.
Na maioria dos casos, quando há recusa de serviços, é devido à falta de comprometimento de alguns profissionais projetistas. O que o gerente e o próprio projetista precisam saber são os pontos essenciais para maior eficácia naquilo que se oferece.
Para isso, é preciso, além de tudo comentaremos abaixo, sobre o financiamento, compromisso, experiência e paciência. Esses quatro pontos são a base para o sucesso de seu projeto. Vamos analisar melhor esses pontos para descobrir como aplicá-los corretamente.
Financiamento
Existe uma lenda de que, em algum momento, alguém perguntou a Neil Armstrong o que ele estava pensando pouco antes de ser lançado à Lua. A resposta foi: “cada peça foi feita pelo menor lance”. Ou seja, nem sempre o mais caro será o melhor. Precisamos investir corretamente.
As fibras ópticas não são, necessariamente, as mais caras. Tudo porque é o meio de comunicação mais barato que existe, tendo revolucionado o mercado e influenciado as empresas CAT 5 e as de telecomunicação.
Os projetos de fibra podem exigir muita construção e mão de obra e, consequentemente, gastos. Porém, como sabemos, nunca vale a pena cortar custos.
Garanta que, quando um projeto for iniciado, haja fundos disponíveis para cumprir os requisitos descritos e elaborados e ainda estar pronto para driblar as divergências.
Compromisso
É preciso compromisso para terminar o trabalho, uma vez que ele seja iniciado. Como citamos, as divergências surgem, seja por uma troca de gestão, presidência ou até mesmo por modificações no governo e nada disso pode afetar o projeto que já está encaminhado.
Não há nada de errado em fazer alterações, mas elas não podem alterar o que já foi feito, nem descaracterizar o que foi elaborado. Os novos responsáveis irão querer reduzir custos, e, desta forma, precisa-se que o gerente de projeto e a equipe analisem as opções e mantenham o compromisso de terminar o serviço.
Conhecimento
Fazer a instalação ou mesmo reconhecer as fibras ópticas requer conhecimento e experiência. Ou seja, os instaladores vão ao local sabendo como agir. Mas o conhecimento do serviço, bem como a distribuição dos mesmos fica a cargo do gerente. Já houve casos onde o gerente aprovou uma documentação sem que tivesse sido terminado. O resultado? Um trabalho incompleto, que os instaladores seguiram à risca.
A única maneira de não ‘seguir essa estrada’ é colocar um profissional qualificado, que entenda de cada aspecto para saber e para distinguir corretamente quando, de fato, for finalizado.
Paciência
Por fim, o último passo para uma base sólida é a paciência. Do conceito inicial até seu desfecho, um projeto de escopo simples pode durar de 2 a 5 anos. Afinal, os fatores de compra de material, elaboração do projeto, reconhecimento do local, divergências na obra, mudanças estruturais e financeiras, podem afetar o andamento da obra.
Todavia, o acabamento leva tempo para ser realizado, assim como as especificações legais nos cabos e a construção da planta reserva. Portanto, não apresse as coisas buscando soluções mais simplistas e siga o plano.
FIBRA PARA CONSTRUÇÕES DOMÉSTICAS
Se antes o custo para inserir novas redes domésticas de banda larga era elevado, hoje em dia isso se alterou. Dentre os agrupamentos de cabos mais utilizados, temos:
- FTTC (fibra para nó);
- FTTH (específica para casas e apartamentos);
- FTTP (que vai de um local para outro);
- FTTW (menos utilizada, mas serve para aquelas sem fio).
Entender cada uma delas é primordial, então, continue com a gente!
- FTTC: FIBER TO THE CURB
O FTTC chega perto da fiação que já está dentro da residência. Sendo assim, esta conexão é utilizada para que a linha digital de fora ‘converse’ com a de dentro. São linhas de assinantes digitais ou sinais digitais rápidos em cobre.
Quanto maior a distância, menor será a velocidade. O DSL gera a largura da banda e conta com mais de 22 variedades (é correto afirmar que existe uma delas de onde você está conectado).
Se a construção for nova e o cobre estiver precisamente instalado, espere uma velocidade de até 20 Mb/s. Caso contrário, isso terá uma diminuição gradativa.
Mesmo que o FTTC seja mais barato que o FTTH, haverá maior obsolescência, principalmente se o cliente fizer várias operações ao mesmo tempo dentro de sites. Por exemplo, se jogarem vídeo game, assistir em streaming, acessarem redes sociais e etc., o nível do serviço terá degradação.
Mesmo que o DSL continue em vários locais, os provedores propõem contratos de 5G. Tudo por que:
- FTTW: FIBRA PARA WIRELESS
Quem, atualmente, quer saber de cabos conectados em seus computadores? Alguém pensa em trabalhar home office não poder levar seu notebook para onde quer que seja?
Pois bem! As conexões sem fio foram um avanço e tanto para nosso dia a dia e mesmo em praças públicas ou dentro de shopping centers é possível acessá-los. As opções para wireless incluem sistemas sem fio disponíveis em todo o mundo,
O mais impressionante é que agricultores que tem fazendas distantes dos centros urbanos se dão ao luxo de contratarem antenas que criam conexões via satélite. Isso só é viável pela inserção do 5G. Outras adições foram as antenas com cobertura localizada, que são conectadas a qualquer fibra óptica e energia.
Tais serviços ampliam a largura das bandas, mas, ao contrário das outras, essas ondas terão dificuldades em penetrar em locais com muitas paredes, vidros, árvores e folhas, nuvens, neblina, neve, chuva, etc.
Imagine que more num prédio. O 5G chega até você desta forma:
- A empresa contratada coloca uma antena fora do prédio;
- Entra no local por meio de fios;
- Instalam um módulo dentro do prédio (e é isso que trará conexão para todos).
Dia após dia, os administradores e profissionais do mundo todo tentam formas para eliminar a oscilação do 5G. Lembre-se: todos estes tipos de comunicações dependem dos backbones.
E se antes eram necessárias apenas algumas antenas para encaminhamento dos dados, hoje em dia isso se multiplicou. Com streamings sendo assistidos, transmissão de dados de uma empresa para outra sendo feito e etc., a maioria das torres antigas têm sido deixadas de lado.
Os benefícios da fibra são tantos, que ela é usada até mesmo para conexões de torres a antenas sem fio. Tudo porque se revelou menor e mais leve que os cabos coaxiais.
As empresas do setor devem investir na colocação de fibra (para transporte dos dados), porém, pensemos também na energia gasta nestas etapas. Algo muito acima do ‘comum’, se comparado com o PON.
Outra desvantagem é o custo elevado quando o assunto são os serviços para celular. No caso de quem quiser, por exemplo, baixar HDTV, terá menores possibilidades e, consequentemente, serão mais caras. Desta forma, o 5G vem para nos salvar dessas quantias.
A tecnologia nas conexões residenciais
Você já deve ter percebido que empresas de diversos segmentos utilizam um sistema de cabeamento único para suas redes. Isso só é possível graças à planta de cabos ópticos e todo planejamento por trás, que deu total estruturação ao local escolhido.
Com isso, novas tecnologias foram desenvolvidas e trouxeram resultados positivos em pouquíssimo tempo, entre eles, a instalação de cabos de fibra em residências. Neste texto, faremos um apanhado geral sobre tudo isso.
As fibras para residências
A maneira mais simples de conseguir uma conexão entre casas é por meio de um link para fibra óptica. Eles interligam todas as residências aos switches da companhia telefônica.
Portanto, essa prática é realizada em escritórios, chamados de central ou em um local ativo. Vale ressaltar que houve grande evolução neste setor específico e, atualmente, os colaboradores passam os cabos diretamente para um switch ou levam a fibra até a casa do cliente.
Uma rede ativa tem vantagens para conexões residenciais.
Por exemplo, a conexão banda larga conta com fibra dedicada e, dessa forma, o sistema funciona sem oscilações. Já as chamadas ‘switch local’, por exemplo, tem valores altos e que não cabem nos bolsos de todos.
Instalações PON: Rede Óptica Passiva
As instalações PON são as únicas que permitem compartilhar componentes caros FTTH, que é uma rede de tecnologia de interligação de residências de fibra óptica.
Esse tipo de instalação envia sinais para TVs e rádios digitais, manda acesso à internet e serviços gerais de telefonia. O FTTH é um divisor passivo, pois pega uma entrada e a divide para inúmeros usuários, reduzindo drasticamente o custo dos links ao compartilhar, por exemplo, um tipo de laser com 32 ou mais usuários.
Outra vantagem enorme de divisores passivos PON são as funções bidirecionais, ou seja, os sinais podem ser enviados da central para todos os clientes, assim como o processo contrário é autorizado. Dessa forma, os sinais ficam combinados em uma única fibra e conseguem se comunicar, mais rapidamente, com a central.
Por conta de todos os divisores e links curtos, o PON e outros sistemas, são projetados para CATV, usando conectores não refletivos. O divisor fica a cargo de uma unidade em um único local ou em divisores cascata, reduzindo a quantidade de fibra em uma rede e colocando tais separadores mais próximos do usuário.
Logicamente, o profissional em questão, deve ficar atento à taxa. Como o próprio nome deixa implícito, ela calcula toda a perda de sinal e, quanto mais divisores, maior essa divisão.
Um divisor de 4 vias, seguido por um divisor de 8 vias, seria uma divisão de 32 vias. Às vezes, eles são alojados na central e as fibras individuais ficam alojadas no escritório de cada assinante. Isso trará comunicação perfeita entre os sistemas, pois todo hardware está alocado em espaços condizentes com aquilo que suas configurações determinam.
Conexões residenciais em locais remotos
Quem não se beneficia de uma conexão estável? Todos nós, não é mesmo! A tecnologia tem avançado tanto, que projetos de cabeamento podem atender, com qualidade, um número de clientes, antes inimaginável.
Outra vantagem são as instalações CAT5 ou Ethernet via fibra, que chegam em condomínios e residências. Mas como ficam as casas em locais mais remotos? Neste texto, veremos como as marcas têm levado conexões diversas para fazendas ou sítios, por exemplo.
Projetos de cabeamento para residência
Embora sejam bem similares, os projetos de cabeamento para residências tem algumas diferenças. Na base, é preciso identificar todo caminho que os cabos farão em postes ou no subsolo. Além disso, devemos calcular a perda de sinal, caso a Central se distancie muito daquele terreno.
Cada fazenda, sítio ou casa precisa estar conectado à Central com fibra monomodo por meio de um divisor óptico. Também é prudente haver um link de fibra puxado para um conduíte subterrâneo (ou amarrado via cabos aéreos).
Sistema Triple Play
Os sistemas de instalação dão aos instaladores, projetistas e arquitetos, diversas opções para um trabalho relativamente tranquilo. A maioria dos sistemas FTTH, por exemplo, são Triple Play.
Mas o que significa isso? Que os provedores de internet devem possuir outorgas SCM, STFC e SeAC perante a Anatel para que possam oferecer possibilidades de uso em voz (Telefone, STFC), vídeo (TV SeAC), e dados (Acesso à Internet, SCM). É inimaginável contratar um pacote que não preze por essa trinca, porém, são três protocolos diferentes.
No início essas instalações usavam sinais AM, enquanto EPON e GPON transmitiam via IPTV. Resumidamente, temos os seguintes passos:
- Primeiramente, um cabo alimentador se estende do Terminal de Linha Óptica até a central;
- Em seguida, um hub de distribuição vai receber esse cabo;
- Logo depois, o cabo vai para PON (rede óptica passiva);
- E, enfim, se conecta aos cabos de distribuição que saem em direção ao local do assinante.
Os sinais digitais são enviados para residências em 1490 ou 1550 nm. Isso faz com que casas remotas possam receber e enviar dados de forma estável. O upstream para vozes e dados volta para as casas, usando um laser de 1310 nm.
O conceito fica definido tanto em frequência de transferência de dados quanto em como os cabos devem se comunicar.
Urbano e Rural
Os territórios Brasileiros são extensos, diferenciados e precisam de certas adaptações para que esse esquema funcione adequadamente. Essa geografia continental desempenha um papel muito importante no projeto, afinal, áreas com populações densas exigem menos cabos e, geralmente, mais divisores de fibra.
Nas áreas rurais, as coisas são diferentes, exigindo que essas peças se estendam em quilômetros, dando aos projetistas a responsabilidade de tomar decisões sobre uso (ou não) de fibras para conectar o assinante.
As redes rurais têm várias opções diferentes, incluindo taps, splitters e OLT’s remotos.
Sistema PON: Rede Óptica Passiva
Pegar um sinal, dividi-lo e fazer a transmissão para diversos usuários, essa é a finalidade do sistema PON. E qual a vantagem de uma empresa seguir este caminho? Certamente, ela economiza grandes quantias, tudo porque, apenas um conjunto pode ‘alimentar’ até 32 pontos.
Para que isso ocorra, é necessário:
- Um upstream: que é um divisor que irá combinar as informações para que todos os clientes sejam interligados na mesma porta PON;
- Um laser: que se responsabilizará pelo envio do sinal de retorno até o sistema FTTH, que ficará na central;
- Um Terminal de Linha Óptica, também conhecido como OLT, que se interliga a uma fibra e encaminha e recebe dados bidirecionais de ondas de comprimentos distintos.
Sistemas Triple Play
O que deve ficar claro para todos (sejam clientes ou responsáveis por envio de sinal), é que boa parte dos sistemas referentes a FTTH contam com Triple Play, ou seja, repassam voz, vídeo e dados (telefone, TV e internet, respectivamente).
Os PONs também podem ser usados para:
- Oferecer conexão com valores mais baixos para um número alto de clientes. Tudo isso com segurança e gerenciamento de rede baixos;
- Promover alternativas para LANs, que são interessantes para empresas com muitos colaboradores;
- Desta forma, os empresários do setor visualizam uma expansão quase ilimitada.
Quais são os padrões PON?
O primeiro deles, conhecido como APON, teve vida curta. Substituído pelo BPON, não dispunha de transmissão de TV digital o que, atualmente, é algo impensável.
Em seguida, tivemos o já mencionado BPON, lembrado por ter sido o primeiro app PON para FTTH. No futuro, foi atualizado para GPON. O BPON conta com protocolo ATM (atrelado à utilização de dados como voz, vídeo, internet e etc.) e suas operações podem variar, com taxas que vão de 155 a 1244 Mb/s.
Há ainda um terceiro, chamado de sinais digitais downstream. Esta variação transmite voz e dados para os clientes e os vídeos chegavam via CAT 5, um modelo analógico que chegava separado dos demais, usando laser de 1550 nm, que resolve os problemas de perda de força do sinal no divisor óptico (enquanto os outros usavam o de 1490 nm).
Hoje em dia, após os avanços atuais, os vídeos chegam através de IPTV, todavia, os outros dados se encaminham via CO, usando laser de 1310 nm. Os acopladores WDM separam os sinais tanto na casa quanto na CO.
Arquitetura BPON com TV analógica: conheça e entenda mais sobre essa tecnologia
As tecnologias na área de cabeamento têm mudado para melhor. No caso da tecnologia FTTH PON’s, são favoráveis para instalações residenciais e em condomínios. GPON ou PON conta com uma capacidade de sustentação de dados em gigabit, ou seja, é a versão mais popular dos FTTH’s. Essa peculiaridade faz com os GPON usem um protocolo baseado no IP e em codificações ATM ou GEM, que são métodos de encapsulamento.
Sabemos que tudo que acrescente positivamente em quesitos como estabilidade, potência e alcance, será bem vindo. Com esse sistema, taxas de dados de até 2.5 gigas são especificadas e se tornam flexíveis nos tipos de tráfego que transporta.
Vamos abaixo entender um pouco mais sobre os sistemas integrados ao FTTH:
- EPON
EPON ou Ethernet PON é o sistema que atende o sinal na primeira milha. Ele usa transmissão baseada em pacotes que vão de 1 Gb até 10 Gb. Esse sistema é amplamente utilizado em países asiáticos. Utiliza o GPON, mas os protocolos e funcionalidades são totalmente diferentes.
- RFOG
Esse é um sistema que dá suporte total ao CAT 5, sendo um dos primeiros provedores da banda larga a utilizar um sistema HFC (Híbrido de fibra coaxial) e, ultimamente, seus modems tem a presença de sinais de RF.
Certos operadores de CATV veem a necessidade de um sistema que forneça fibra para a casa, isso levou ao desenvolvimento de RFOG. Em tese, é uma arquitetura que imita sinais analógicos, semelhantes a PON’s.
Ou seja, RFOG nada mais é do que um modem com cabos e componentes mais baratos, que está disponível graças ao preço por volume dos FTTH. Ele foi projetado para operar arquitetura de fibra padrão, cumprindo todos os requisitos exigidos por instalações de fibra, incluindo perdas de um divisor FTTH PON.
Existe um aspecto muito interessante aqui, ou seja, as empresas de telecomunicações e CATV podem enviar os mesmos serviços com a mesma planta de cabos para tecnologias diferentes. Isso é uma vantagem inimaginável há alguns anos atrás, já que os proprietários de escritórios, as empreiteiras de prédios e condomínios, os desenvolvedores ou até mesmo as cidades, podem pensar em instalar a infraestrutura FTTH.
Uma rede de cabo dessas suporta sistemas CATV ou Telco, abrindo um vasto mercado para empresas privadas de fibra óptica. Não à toa, podemos conferir uma gama enorme de novas marcas de Ethernet com combos de CATV sendo criadas em território brasileiro.
- WDM e PON
O sistema de multiplexação por divisão de comprimentos de onda ou WDM é usado por PON com diferentes comprimentos de onda upstream e downstream. Porém, a arquitetura pode, facilmente, permitir maior largura de banda para o usuário final.
Entretanto, é possível uma alocação de comprimento de onda para que o grupo de usuários fique mais seguro. As arquiteturas WDM PON foram aprimoradas e desenvolvidas por muitas empresas, mas ainda falta um padrão de planta que suporte as aquisições necessárias para utilizá-lo.
O futuro da tecnologia PON
A tecnologia PON é um otimizador da conhecida FTTH, que inova conceitos e tipos de instalações, facilitando muito a vida dos instaladores e usuários finais, sejam de escritórios, residências ou condomínios. Com ela, foi possível unificar sistemas já conhecidos como CATV, Ethernet e RFOG.
Todos podem ser armazenados na mesma planta de cabos, dando opções de sinais digitais de qualidade, trabalhando com fibra óptica. Os projetistas já especulam que o PON, integrado em instalações, pode ser o futuro! Neste texto, veremos exatamente isso e muito mais.
Atualizações 10g PON – Velocidade, Divisão e Distância
É bem comum que em trabalhos de instalações, as atualizações tecnológicas estejam presentes. Todos eles têm início com os processos, chegando no setor de PON quando a rede é introduzida.
O GPON, por outro lado, é o mais utilizado em redes de FTTx e LAN’s ópticas passivas. Já há atualizações para várias versões, com velocidades e transmissões mais altas e orçamentos de energia feitos para que seja possível permitir maior distância e capacidade de divisão.
Em teoria, o instalador ‘pensa’ assim: a vida útil de uma rede de fibra óptica é de até 40 anos, portanto, as atualizações GPON deduziram que usarão a mesma arquitetura de rede passiva (OLAN’s) e o mesmo tipo de fibra.
O que queremos entender disso? Simples! Esses novos padrões são projetados para durarem um tempo específico em torno da coexistência com redes GPON’s atuais. Com esses diferentes comprimentos de ondas, é possível ter redes com grande distribuição de dados e compartilhando a mesma rede óptica passiva do sistema GPON original.
É correto dizer que o oferecimento de diversos tipos de velocidades estarão mais próximas dos usuários novos e antigos, sem interrupções. Principalmente aqueles que são do setor do comércio, farão todo o trâmite sem latência ou perda de qualidade. Uma das maiores vantagens é a capacidade de sobrepor redes.
Esse conjunto de facilitações faz com que o sistema PON opere em uma cidade inteira, juntamente com o FTTH do consumidor e tenha outra rede mais rápida na mesma planta. Ou seja, não há necessidade de refazer toda linha e planta de cabos. Com a sobreposição das redes, o projeto antigo fica utilizável, dando total segurança e velocidade para o PON atuar.
O futuro do PON
Como em todos os ramos, evoluir é uma constante. E com as redes, os participantes da indústria PON trabalham para torná-la mais rápida, mais consistente e alcançar novas metas. Sem falar em abranger o atendimento e serviços via aplicativos, pois, no futuro dos PON’s, o conceito é levá-lo de 10 Gb para 25 Gb e alcançar 100 Gb.
Os PONs de 25 Gb se tornaram disponíveis em 2021 e o de 50 Gb virá numa expansão futura, em toda a planta de cabos EPON. O 100 Gb está em processo de desenvolvimento por um grupo da CableLabs.
As expectativas são altas, já que a empresa prometeu velocidades extraordinárias e taxas de divisão que suportariam até 512 usuários por porta OLT. No quesito de apps, haveria cobertura de RANs (Redes de acesso de rádio) para pequenas células sem fio.
Vantagens e desvantagens das redes PON
As PONs são bem diferentes da rede de comunicação típica e aqui estão algumas das vantagens e desvantagens para quem está pensando em trabalhar com essa tecnologia:
- Sem componentes eletrônicos entre o escritório e a central: significando que não precisa de espaço para montagem;
- Facilitação de manutenções futuras: não há necessidade de um ponto de alimentação ininterrupta;
- Menos componentes: isso significa barateamento, resultando em uma economia de 50% a 80% no âmbito operacional;
- Conseguir ser integrada a qualquer tipo de rede: ela transporta voz, vídeo e dados, sendo usada para serviços gerais de internet, conexão de sites, gerenciamento de rede e de serviços públicos.
Fibra integrada para o design de residências
Já parou para observar como a tecnologia faz parte de nosso dia a dia? Ela está integrada a todas as nossas atividades, desde lazer, passando hobbies e exercícios, até nosso trabalho. Pensando assim, não seria difícil imaginar que, para desfrutarmos de todo o avanço tecnológico, necessitaríamos de uma casa que suportasse tudo que lhe é oferecido.
Nossa percepção de avanço é sazonal, pois notamos a diferença nas mudanças mais abruptas. Porém, os técnicos e projetistas de cabeamento fornecem mudanças pontuais, que ajudam a termos uma resposta maior dos nossos servidores.
Uma das tecnologias que crescem a passos gigantescos são as instalações, projetos e estruturas que suportem a fibra óptica. Neste texto, veremos como esses modelos para casas têm sido feitos e onde isso nos ajuda.
Projeto de rede de fibra para casa
Não tem como generalizar um processo de projeto de redes de fibra para casa. Como cada sistema é único, as variantes podem ser inúmeras.
Ao invés dos instaladores e projetistas agirem dessa forma, é muito comum conferi-los ilustrando alguns métodos de diferentes arquiteturas de redes, de construção e etc.
Ao fazer isso, o projetista dá para o instalador um completo esquema de como prosseguir, caso algum problema surja. A melhor maneira de definir os caminhos é considerar vários tipos existentes de redes e, além disso, analisar a densidade de assinantes, geografia do local e questões técnicas que, futuramente, ou no ato da instalação, afetarão as decisões tomadas pelo projetista. Essa fatores mudam de local para local, sendo eles:
- Urbano;
- Rural;
- Suburbano;
- Multi-habitacional.
Dentro de cada um desses, vamos discutir opções de design que foram estudadas e são, comprovadamente, bem sucedidas.
PON (Rede Óptica Passiva)
A maioria das redes FTTH são feitas para arquiteturas de rede ópticas passivas. Porque? Simplesmente porque essa é a maneira mais barata de projetá-las. Fica implícito que, indiferente do tipo de projeto (urbano, rural, entre outros), as redes PON atendem a demanda necessária.
Estrela Ativa
Sendo a PON uma das mais usadas, não demorou para que nascessem alternativas. Uma delas é a estrela ativa, conhecida também como sistema ponto a ponto. Nesse sistema, cada assinante tem uma fibra dedicada e um link Ethernet para o head end e o escritório central.
A maior diferença entre a estrela ativa e o sistema PON é a quantidade de fibra para os switches do provedor de serviços.
Nesse sistema, os comutadores podem ser remotos, ficando mais próximos dos assinantes e ajudando-os na melhor conectividade. Uma desvantagem é que os comutadores necessitam de muita energia, além de um no-break e, por vezes, um sistema de refrigeração ou aquecimento, tornando a instalação mais complexa e, em tese, mais cara.
1 Gigabit ou 10 Gigabits?
Os padrões de instalação PON oferecem opções de redes Gigabit ou 10 Gigabits. Primeiramente, vamos conhecer melhor essas definições:
- Gigabit é responsável por oferecer portas OLT em 2,5 downstream e 1,5 upstream, compartilhados entre 32 usuários normais e 64 raros, esse sistema é conhecido também como GPON. Para simplificar, vamos supor que 32 usuários com 1 Gb de largura de banda tenha apenas 30 Mb. Isso significa que 1000 Mb são divididos por 32 usuários. Porém, esse exemplo não é tão realista, pois se há uma banda de 1 Gb, nem todos os usuários estão usando-o ao mesmo tempo, deixando os mesmo com variações na conexão;
- Os PON têm a opção de 10 Gb e, como todos os eletrônicos, os custos continuam caindo, dando a esse sistema a relevância necessária para ser adequado a inúmeras instalações. Os designers GPON foram inteligentes ao fazerem este modelo usar comprimentos de ondas diferentes. Ou seja, se hoje for construída uma rede de 1G GPON, pode ser utilizado a qualquer momento o 10G.
O que torna o seu projeto de fibra óptica bem sucedido?
Trabalhar com as novas tecnologias para cabeamento tem sido um desafio e uma conquista. Os projetistas sabem dos avanços tecnológicos e se preparam para atender as demandas de clientes, tanto para áreas urbanas quanto para áreas rurais.
Atualmente, há realização de serviços de qualidade, com materiais de fácil acesso e com valores de mercado menores. Este é o caso do sistema PON.
Nele, podemos encontrar modernidade no que diz respeito à cabeamento para residências e escritórios, proporcionando uma conexão estável, que pode ler dados, sistemas de CATV e Ethernet.
Mas como um projetista pode saber se seu projeto está sendo bem sucedido? Veremos essa e outras questões a partir de agora.
Criando um projeto bem sucedido
Os clientes têm costume de ligar para seus servidores, buscando entender o porquê da latência do sinal, além de pedir conselhos sobre a melhoria da conexão. Em quase todos os casos, temos má instalação ou péssimo estado dos cabos.
Técnicos que se especializam em sanar essas dificuldades, entendendo mais sobre o segmento e sobre os produtos que irão trabalhar, faturam alto. Mas a pergunta que mais surge é: “O que é preciso para ter um projeto de fibra óptica bem sucedido?”.
A resposta é simples e consiste em 4 passos:
- Financiamento;
- Compromisso;
- Experiência;
- Paciência.
- Financiamento
Existe uma lenda de que alguém fez a seguinte pergunta para Neil Armstrong: “O que o senhor pensava enquanto estava em cima do foguete, pronto para ser lançado ao espaço?”
A resposta surpreendeu a todos, pois ele disse: “Cada peça desse foguete foi feita pelo menor lance”.
Podemos traçar um paralelo desse fato com a fibra óptica. Afinal, ela não é o material mais caro do mercado, porém, tende a ser o mais útil e eficiente, atendendo a todos os sistemas com eficácia.
Como todos os projetistas sabem, existe uma importância primordial em investir no melhor e economizar quando possível. Eis que a solução para o problema de financiamento é resolvida quando sabemos que qualquer sistema, seja Ethernet, dados ou vídeo (CATV) e outros terão durabilidade e bom custo benefício para manter a conexão e a qualidade.
Nem todos precisam trabalhar com os licitantes mais baratos, desde que possa garantir que haja fundos para concluí-lo adequadamente, passando longe das falhas e atentando-se às futuras expansões e manutenções.
- Compromisso
Assim como o recurso financeiro é um passo de total importância, é preciso de um compromisso para terminar o trabalho. Problemas e exigências podem surgir e atrapalhar as estratégias, porém, lembre-se da lista de promessas feitas para seus clientes e fornecedores.
Não há nada de errado em realizar mudanças, caso seja necessário, mas mantenha o foco e com certeza fará sucesso em sua carreira. Lembre-se que o marketing boca a boca é imprescindível.
- Conhecimento
Trabalhar com fibra óptica requer experiência e conhecimento. Os verdadeiros responsáveis pela qualidade da entrega do serviço são os gerentes de projeto e a única maneira de ter total controle é contratar um gerente de longa experiência e com todos os quesitos que uma obra dessas pode exigir.
- Paciência
Do conceito inicial do projeto até sua conclusão, muita coisa vai acontecer. O importante é que haja comunicação entre o projetista, o arquiteto, o instalador e o cliente. Quer mais? Paciência com prazos, problemas que possam surgir e demais ‘surpresas’.
Fonte: The FOA