COMO A FIBRA ÓPTICA FOI APLICADA NO MUNDO

Conforme citamos no texto sobre Rede Óptica e seus Fundamentos, era questão de tempo para que a nova ferramenta fosse cada vez mais utilizada. Mas Como a Fibra Óptica foi aplicada no Mundo? 

Primeiramente, os militares norte-americanos melhoraram suas comunicações e, consequentemente, seus sistemas de táticas de guerra, ao instalarem numa navegação um sistema de telefones de fibra óptica. A Força Aérea dotou o mesmo caminho. 

Houveram financiamentos governamentais para que a inteligência militar desenvolvesse fibras ópticas mais robustas e com desempenho que tivesse alto rendimento. Não demorou para que aplicações comerciais começassem a serem feitas. 

Foi em 1977 que duas empresas (a AT&T e a GTE) fizeram a instalação telefônica entre Chicago e Boston. O sucesso foi tanto que as fibras de monomodo de 1310 nm e depois de 1550 nm transformaram-se nas mais utilizadas daquele período. 

E se anteriormente, a indústria tecnológica e de comunicações não adotaram a fibra, hoje são fundamentais por conta da taxa de transmissão, que suporta grandes distâncias e maior leveza dos cabos. 

Emissoras de Televisão não ficaram de fora e, num primeiro momento, a cobertura das Olimpíadas de Inverno em NY de 1980 teve esta adição. Quatorze anos depois, na Noruega, a fibra óptica ajudou a transmitir outra edição destas Olimpíadas em sinal digital. 

Voltando às empresas de telefonia, a desburocratização ocorreu e pequenas concorrentes da gigantesca AT&T foram responsáveis pela instalação de cabos em regiões mais afastadas e, logo após, se expandiram mais e mais. Neste ponto, se beneficiaram de dutos e passagens que já haviam sido construídas para implantarem as redes. 

Mas esta expansão causou certo impacto, ou seja, a necessidade de desenvolverem cabos com maior transmissibilidade entre as fibras.  

Muitos testes foram feitos a partir dali e só em 1990 que a Bell Labs enviou uma transmissão de 2,5 Gb por mais de 7 mil quilômetros. Utilizando laser e uma fonte transmissora óptica foram os grandes responsáveis por este feito. 

E os avanços não pararam mais.  

Oito anos depois transmitiram uma centena de sinais simultâneos com taxas de 10 Gb a uma distância equivalente a 400 quilômetros. Eles estavam no caminho certo! 

Mas e você o que está achando deste especial sobre a história e a evolução da fibra óptica no mundo? Tem alguma dúvida ou sugestão? Entre em contato conosco e será um prazer responde-lo. 

O QUE A FIBRA ÓPTICA TROUXE DE NOVO?

Que esta tecnologia já está implantada em nossa sociedade, isto é fato. Mas o que a fibra óptica trouxe de novo

Com o aumento da demanda por banda larga e, consequentemente, da velocidade da internet, a rede óptica foi alterando-se mais rapidamente (ela cresceu mais de 400 vezes nos últimos dez anos). 

Confira certos números:

  • Mais de 800 milhões de pessoas no mundo utilizam, regularmente, a internet;
  • Mais de 70 milhões de casas, apartamentos e residências conectadas;
  • São 5 bilhões de sites criados.

Utilizar os serviços ópticos trará benefícios para clientes e prestadores, sem contar para outros setores – que já têm se beneficiado -, como bancos, mercados e ensino à distância (principalmente nesta época de pandemia).

  • ROTEAMENTO DE IP

Para uma rede óptica mais robusta o Roteamento de IP é fundamental, pois ajuda a diminuir tais operações. Já que isso será feito apenas uma vez e o restante será compartilhado entre nós. 

São diversas conexões que se cruzam (também conhecidas como OXC) e que estão interligadas por links ópticos e por nós dentro de uma topologia geral. Estes OXC mudam dados da porta de entrada para a porta de saída.

A tal tabela cruzada é a responsável pelo controle desta comutação. Como os Lightpaths são bidirecionais, fazem o mesmo trajeto tanto na ida quanto na volta.

  • MODELOS DE INTERAÇÃO ENTRE IP E COMPONENTES ÓPTICOS

Esta interação se dá quando estamos numa rede híbrida e estes modelos são:

  • Integrado;
  • Sobreposição;
  • Par.

É importante ficar atento à questão de protocolo de sinalização e roteamento IP, já que, se a instância for separada para cada domínio, podemos ter questões como:

  • A qualidade de serviços de IP no domínio óptico seria mapeada por estes parâmetros?;
  • Consegue-se definir qual interface entre estas instâncias?;
  • As informações podem ser vazadas de um protocolo para outro?;
  • Qual a comutação protocolar seria executada nestes domínios?;
  • E, por fim, como seria feito o mapeamento dos rótulos referentes ao comprimento da onda?.

Podemos avaliar e dar certos caminhos a seguir:

No IP de sobreposição, notamos que a rede óptica faz a conexão ponto a ponto para o domínio. Este modelo é dividido em estática e sinalizado.

Quanto aos modelos de sobreposição estática são geridos por um sistema de rede NMS. Ele se assemelha aos circuitos permanentes, com transferência em ATM e SPVC.

Já nos modelos de sobreposição sinalizadas, o final do caminho é especificado da interface do usuário para a rede UNI e feito por meio de sinalização.

Chegamos, então, ao Modelo Aumentado. Este faz o transporte óptico com camadas MPLS e assume espaços comuns para domínios ópticos e IP. Neste modelo as informações de instância vazam de um para outro.

Por fim, temos os modelos de pares. Este é semelhante ao modelo integrado, porém, o alcance das informações contidas no IP serão inseridas e distribuídas no protocolo óptico.

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Fonte: OPTICAL NETWORKING BEST PRACTICES HANDBOOK

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