A Transmitter Engenharia continua os textos especiais. Sendo assim, comentaremos sobre Rede Óptica Multicamadas e confiabilidade.
Vale lembrar que existem dois graus para esta máxima, ou seja, aqueles com proteção total e outros com zero proteção. Isso vem da época onde a telefonia estava em voga e era dividida em:
- Serviços orientados a circuitos: onde contava-se com a exigência para proteção;
- Serviços orientados a datagramas: onde dependia-se de restauração.
Para analisar o quadro atual, precisamos compreender que a tendência é a junção entre estas duas vertentes. Elas suportarão não só os serviços tradicionais, como também as inúmeras aplicações multimídia.
Isso tudo vem sendo afirmado durante a última década, com o QoS (Quality of Service) e outros serviços para melhor desempenho em diferentes níveis nas redes ópticas.
A dualidade entre redes ópticas protegidas e desprotegidas está cada vez mais obsoleta. Tudo porque as empresas que oferecem apenas serviços que sejam compostos por voz e datagrama ficarão obsoletas.
Em contraponto disto, é surpreendente analisarmos que falta diálogo dos profissionais quando o assunto é o desenvolvimento de confiabilidade de rede diferenciada para redes ópticas projetadas com estas novas tecnologias.
CONFIABILIDADE DIFERENCIADA (DiR)
Pense que tais redes contam com muitas camadas. A confiabilidade diferenciada chega para fazer a comutação de linhas ou de caminho.
O conceito de DiR consiste em:
- Considerar um grau de confiabilidade para cada conexão nas camadas;
- Este grau está sendo definido pelos requisitos de aplicação.
As camadas inferiores fornecem confiança àquelas com graus mais elevados. Tudo isso é feito de forma transparente, seguindo a topologia de rede real, passando pelas restrições e tecnologia de dispositivo, só para citar alguns.
Isso tudo impactará nos custos e, consequentemente, na variedade de opções oferecidas pelo DiR. E lembre-se, estes projetos são complexos e irão requerer técnicas especiais para ajustarem os comandos com um tempo computacional aceitável.
Expondo toda gama de atividades, é viável juntar a pesquisa sobre arquitetura e modelagem de redes com uma nova otimização para tarefas complexas.
TÉCNICA DE FOURIER PARA DOMÍNIOS BINÁRIOS
Esta é uma técnica que permite a realização de um filtro eficiente e, ao mesmo tempo, complexo, do problema de otimização. Desta forma teremos uma solução palpável, com maior precisão.
Confira quais tarefas precisam ser realizadas para a Técnica de Fourier:
- Implementação heurística e otimização de algoritmos farão o DiR mais eficientes;
- Simuladores personalizados serão responsáveis pelo desempenho das implementações e otimizações citadas acima;
- Como utiliza o simulador Berkeley NS2, protocolos específicos devem ser implementados;
- Geração de estimativa para tráfego;
- Execução para tráfego multi hop e multi-taxa;
- Reutilização de anéis ópticos;
- Restauração de esquemas estocásticos;
- Ferramentas para otimização do projeto.
DEMANDAS ATUAIS
Além de todas as demandas comentadas neste texto, as empresas precisam de componentes mais rápidos para aumento de velocidade.
A fibra óptica é a aposta ideal, além de ser mais eficaz que o cabo de cobre (UTP). Estas transferências poderão chegar na faixa dos Terabits e a agilidade na entrega de dados, diminui a necessidade de amplificadores.
Outro ponto positivo é que estes materiais não geram radiação eletromagnética. Por outro lado, há fenômenos que poderão restringir sua usabilidade. Caso isso ocorra, será preciso avaliar as seguintes tarefas:
- Fazer pesquisas sobre as redes ópticas e suas variações;
- Modelar e implementar as redes de banda larga;
- Não só planejar, mas atualizar os sistemas de comutação que já existem. Inserir componentes ópticos para que haja maior facilidade de modelagem;
- A rede óptica precisa ser desenvolvida, pensando na comutação de anel duplo de arquitetura switch e que contenha frame óptico distribuído;
- O projetista deve averiguar links com poucos metros, mas também com quilômetros de distância;
- Jamais limite a distância entre os nós;
- Velocidade de 1 GB/s para todo anel;
- Utilize o sistema como uma plataforma de roteador IP distribuído;
- Desenvolva métodos de processamento para TODA comutação óptica de pacotes;
- Desenvolva um comutador de pacote óptico eletricamente controlado;
- Pensando a longo prazo, é interessante fazer uma pesquisa que preveja possíveis direções futuras que afetem o projeto e, consequentemente, a equipe.
E você, entendeu mais e melhor a respeito de Rede Óptica Multicamadas e confiabilidade? Lembrando que nosso conteúdo é constantemente atualizado e o melhor, tudo gratuito!
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Fonte: OPTICAL NETWORKING BEST PRACTICES HANDBOOK
Autor: John R. Vacca
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