Anteriormente havíamos explicado o que era a demonstração de fluxo de caixa. Porém, para deixar o tema ainda mais completo, pois se você é gestor de uma empresa, certamente precisará ter este entendimento, vamos listar tudo o que precisa saber sobre a configuração do mesmo.
Ficou interessado sobre o tema? Então, vem com a gente!
- Fluxo de Caixa Operacional
Este demonstrativo tem vários itens que são acoplados nele para torna-lo completo e condizente com tudo aquilo que os acionistas, por exemplo, irão pedir. E, aliás, explicaremos em detalhes como cada um funciona.
Temos, então, o ajuste do lucro líquido, que é ajustado ao total referente ao fluxo de caixa. Além dele, há os saldo das contas (que podem se tornar positivos ou negativos, dependendo da saúde financeira de seu capital) e, por fim, as contas como as remunerações baseadas em ações, que ficam fora do caixa.
- Lucro Líquido
Simples como o próprio nome sugere, o lucro líquido mostrará quanto a empresa teve de saldo positivo (ou negativo), ao longo do período pré-determinado. O contador ou responsável técnico pelo trabalho, verifica o montante recebido e subtrai todas as despesas, bem como depreciaçãode bens móveis, juros e etc.
- Depreciação e Amortização
Com o passar dos anos, os ativos podem perder valor de mercado e é aceitável que estes, se estiverem no nome da empresa, estejam presentes na Demonstração. É o caso dos ativos que podem ser tocados, como edifícios ou equipamentos que ajudam no dia a dia e outros que estão em contratos e não são físicos, como patentes, direitos autorais e etc.
Com isso somado, há uma diminuição do lucro total. Porém, como não são despesas que envolvem quantias de dinheiro, isso se ajusta novamente de onde acabou de sair.
- Capital de giro
Qualquer que seja as mudanças entre ativo e passivo circulantes, ela estará no capital de giro. E, saiba que afetarão diretamente o saldo referente às atividades operacionais.
Um exemplo para deixarmos as coisas mais claras é:
Se você tem uma loja de roupas e aumenta o estoque, quer dizer que houve uma diminuição de lucro líquido, mas um aumento positivo no ativo circulante. Se isso aumentar, quer dizer que houveram vendas de produtos, porém, no crédito.
- Dinheiro das operações
Para que não haja equívocos. O Caixa Líquido, que tem a ver com as operacionalidades da empresa, é diferente do lucro líquido, bem como, não o substitui. Portanto, este item de nossa lista, nada mais é do que o valor que é gerado a partir do negócio principal da empresa.
- Investindo no Fluxo de Caixa
Entramos agora numa espécie de relatório que mostra as modificações entre as despesas do capital e dos investimentos a longo prazo.
Dentre as despesas do capital temos:
- Compra de Propriedades já construídas;
- Aquisição de Imóveis na Planta;
- Investimento em equipamentos.
Em contrapartida, os de longo prazo representam:
- Dívidas;
- Instrumentos de patrimônio.
No entanto, se ocorrer alguma modificação nos ativos de longo prazo, dentro do balanço de patrimônio, isso estará presente nas demonstrações de fluxo de caixa.
- Investimentos em Ativos e Equipamentos
Pense que sua empresa necessite comprar equipamentos de escritório como mesas, computadores, impressoras e, até mesmo, novos prédios. Tudo para que a logística se mantenha forte e contínua, para entregar os produtos e serviços para os clientes.
Esses tipos de investimentos irão impactar negativamente o aumento líquido de caixa, ou seja, são itens de saída.
Se tiver um profissional contábil ou auditor, será ele quem fará o cálculo determinante.
- Fluxo de caixa de financiamento
Para que tenha este tipo de item em sua demonstração de fluxo de caixa, precisará ter feito qualquer um dos três movimentos abaixo:
- Emissão ou recompra de ações;
- Emissão ou recompra de títulos da empresa;
- Pagamentos de dividendos.
Se isso ocorrer, insira tais montantes nas atividades de financiamento.
- Emissão de dívida
Se sua empresa for grande o suficiente para conseguir pedir a emissão de dívidas, ótimo! Pois, desta forma, haverão investidores que irão atuar como credores.
Com isso, no momento em que esta dívida for paga, ela, obviamente, entrará como saída de caixa.
A emissão de dívida é importante para a marca que quer se expandir de uma forma mais rápida.
- Emissão (reembolso) de capital
Este tópico é um pouco diferente do anterior. Pois aqui, quem detém o capital consegue ser acionista, desde que ceda uma quantia à mesma. Para que tudo ocorra com clareza, todos os passos devem ser compartilhados com estes investidores.
Como tem dinheiro entrando, só pode ser uma entrada de caixa. Se quiser restabelecer as ações que tinha, precisará pagá-los, à vista, e isso será inserido na saída de caixa.
- Dinheiro de financiamento
Se inseriu uma quantia para financiar algo, ele é calculado (verificando também a questão de todas as variações que ocorreram ao longo do período) e exibido em entradas e saídas da demonstração de fluxo.
- Saldo de caixa
Por fim, chegamos no último item da lista. Mas não menos importante. Pois é aqui que verificaremos o valor contido no caixa, conectando-o ao balanço patrimonial.
- Aumento ou diminuição Líquida em Caixa e Saldo de Caixa de Fechamento
Agora que calculamos os três saldos (como apontados nos itens 1, 2 e 3), haverá uma somatória para saber se a marca aumentou ou diminuiu o caixa líquido – isso tudo verificado num período específico.
Agora, adicione isso ao saldo de caixa inicial e, finalmente, teremos nosso total. Ele deve se apresentar no campo de Ativos Atuais.
- Saldo de abertura de caixa
Este é o montante total do ano que se passou. Ele será extremamente necessário como forma de comparação e estará no fluxo de caixa do ano passado e na demonstração do balanço patrimonial.
Fonte: corporatefinanceinstitute.
Esperamos ter ajudado. E para maiores informações, entre em contato conosco.