oque e web 3.0

Pense em um tipo de Internet que interpreta com exatidão aquilo que escreve, fala e vê. Aumente este escopo e tenha algo personalizável e estaremos prontos para uma nova fase dentro da rede mundial de computadores. Então hoje responderemos à seguinte pergunta: O que é Web 3.0?

Já tempos apps, em estágio primário, utilizando a Web 3.0. Mas, como ainda não houve uma incorporação total na infraestrutura, ficamos na expectativa sobre seu verdadeiro potencial.

Mais sobre a Web 3.0

Inicialmente, a Web 3.0 era chamada de Web Semântica. Tudo porque tinha o propósito de ser mais autônoma, inteligente e aberta. A definição da terminologia é a seguinte: A configuração da comunicação dos dados é descentralizada. Isso seria um grande salto, se comparado com a Web 2.0. Visto que, aqui, os dados são armazenados, majoritariamente, em repositórios centralizados.

Complementando os usuários com computadores e apps poderão interagir com os dados. Porém, para que isso aconteça, os softwares devem compreender as informações para ajudar a organizar ideias,  e informações de modo esquematizado e características organizacionais estruturais. Por isso que os pilares centrais da Web 3.0 são:

• Primeiramente, a web semântica;

• Em seguida, a inteligência artificial (IA).

Web 3.0, criptomoeda e blockchain

As redes Web 3.0 irão operar utilizando protocolos descentralizados (que são os mesmos blocos encontrados nas tecnologias de blockchain e criptomoeda). Portanto, podemos esperar uma relação muito próxima entre essas três tecnologias e outros campos.

E não serão apenas integrados, mas também, automatizados por meio de inteligência artificial e usados para alimentar qualquer coisa, desde micro transações, passando por armazenamento de arquivos P2P, até chegar na operação dos seus negócios.

Web 3.0 – Tecnologias

Ao examinarmos a Web 3.0, precisamos nos lembrar de que o conceito não é novo. Jeffrey Zeldman, que desenvolveu os apps das versões 1.0 e 2.0, fez uma postagem no blog colocando seu apoio na Web 3.0 em 2006. Mas as conversas sobre esse tópico começaram já em 2001.

Evolução

A Web 3.0 chegou como uma evolução natural de ferramentas das gerações mais antiga, combinadas com tecnologias de ponta. Bem como a conectividade entre os usuários e o aumento do uso da Internet.

  • Web 1.0 (1989-2005)

Esta versão é conhecida também como “Web estática”. Foi a primeira e mais confiável internet a partir de 1990. Oferecia acesso a informações limitadas e com quase nenhuma interação do usuário.

Os usuários tinham problemas se quisessem encontrar determinadas informações. Tudo porque não havia algoritmos que filtrassem as páginas.

  • Web 2.0 (atual 2005)

A Web Social se tornou mais interativa. Principalmente com o advento de linguagens como Javascript, HTML5, CSS3, etc. Com isso foi possível a criação de sites famosos como YouTube, Facebook, Wikipedia e muito mais.

É aí que as redes sociais e a produção de conteúdo explodissem. Uma vez que os dados foram distribuídos e compartilhados entre várias plataformas e aplicativos, nada mais comum do que isso acontecer.

  • Web 3.0 (ainda por vir)

A Web 3.0, obviamente, é o próximo estágio da evolução. Agora, vemos uma inteligência artificial quase humana. Tudo por meio dos sistemas que executam programas para auxiliar os usuários.

Principais recursos da Web 3.0

Para entendermos este próximo estágio que está a caminho, daremos uma olhada nos principais recursos da Web 3.0:

  • Acessibilidade: À Web 3.0 fará com que a Internet esteja acessível a todos a qualquer hora. Em algum ponto do futuro próximo, os dispositivos não estarão mais fixados em computadores e smartphones. Principalmente porque a tecnologia IoT (Internet das Coisas) trará um sem número de possibilidades relacionadas a dispositivos inteligentes.
  • Web Semântica: A sintaxe de frases como “Eu amo bitcoin” ou “Eu <3 Bitcoin” pode até ser diferente, mas a semântica é a mesma. Principalmente porque este termo trabalha com o significado. Isso daria acesso para que as máquinas pudessem decodificar emoções após uma breve análise de dados. Desta forma, imagine como sua experiência seria melhorada!
  • Inteligência artificial: Já Há recursos semelhantes na Web 2.0. Porém, a base, é predominantemente humana. E isso ainda dá espaço para avaliações com algum grau de tendenciosidade ou classificações incorretas. O próprio Google removeu, há pouco tempo, cerca de 100.000 avaliações negativas de certos apps, quando detectou diversas tentativas de manipulação com o intuito de baixar as notas e, assim, denegrir, de certa forma, a imagem dos programas. Isso mostra que a Inteligência Artificial está em ação e, em breve, irá adentrar na Internet 3.0, permitindo que blogs, sites e outros tipos de ferramentas possam filtrar os dados e se adaptam ao gosto de cada usuário.

Aplicativos Web 3.0

Transformar informações em grande escala em conhecimento útil para o usuário. Este é um requisito comum para um app da Web 3.0.

Porém, entenda, esses aplicativos ainda estão em fase de testes e há muito espaço para melhorias. A disputa acirrada para construir estes apps está forte. Gigantes como a Amazon, a Apple e o Google já investiram uma grana nisso.

Dois exemplos de aplicativos que utilizam tecnologias Web 3.0 são:

  • Siri: É impressionante notar  como o assistente de voz da Apple vem se tornando mais inteligente a cada ano. É uma mescla de uso de reconhecimento de voz com a inteligência artificial. Isso faz com que execute comandos complexos e personalizados. Hoje, não só a Siri, como também a Alexa da Amazon e a Bixby da Samsung, podem responder perguntas como: “onde fica a lanchonete mais próxima” ou ainda marcar uma consulta na agenda às 8h de amanhã.
  • Wolfram Alpha: este é um mecanismo menos conhecido. Sua finalidade é responder suas perguntas, ao invés de fornecer uma lista de páginas da web. Se fizermos uma comparação prática e pesquisarmos “Inglaterra vs Brasil”, o Google forneceria resultados da Copa do Mundo, por exemplo, pois é algo popular dentro de seus algoritmos. Já o Wolfram Alpha faria uma comparação entre os dois países. Essa é A principal diferença entre a Web 2.0 e 3.0.

Conclusão

Esta será uma experiência totalmente nova de navegação. A Web 3.0 apresentará algo mais pessoal e personalizado, além de um assistente de busca mais inteligente e humano para que tenhamos uma internet mais justa.

É um processo que dá ao usuário maior controle sobre seus dados e cria uma experiência mais rica. Tudo isso, graças às inovações comentadas acima.

É verdade que, quando a Web 3.0 chegar, será complexa de se entender, pois afetará nossos padrões de comportamento, principalmente porque eletrodomésticos como fornos, aspiradores e geladeiras, além de todos os tipos de transporte, irão se tornar parte da chamada Internet das Coisas.

Esta comunicação será feita através de servidores autônomos e aplicativos, somados aos blockchain e ativos digitais para que este novo boom tecnológico chegue o quanto antes!

Fonte: Coinmarketcap

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