Como os endereços IPv4 são formados por conjuntos de 32 bits e podem agregar cerca de 4 bilhões de dispositivos, uma hora ou outra este número (que nada mais é do que a demanda de internet global) se esgotaria ou chegaria perto disso… e é o que vem acontecendo.
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O esgotamento do bloco IPv4 já tem data marcada, conforme a projeção do Registro.br e será dia 27 de setembro de 2020. Porém, o gestor de recursos do Registro.br, Ricardo Patara, já havia informado no ano passado que conseguiram recuperar e/ou fazer a devolução de alguns destes endereços.
Há cerca de 2 milhões de endereços que não foram ocupados, sendo que a distribuição do IPv4, atualmente, é feita apenas para América Latina e Caribe através da Lacnic.
MAS O QUE FAZER QUANDO ESTE AGREGADOR DE ENDEREÇAMENTO ACABAR?
Isso já ocorreu e a Internet, como conhecemos hoje, já encontrou formas para driblar isso. De acordo com vários estudos, notou-se que o mundo está sem endereços IPv4 desde fevereiro de 2011.
E a melhoria não para por aí, já que o IPv6 conseguirá adicionar maior segurança na rede e também simplificar diversas atribuições de endereço.
Se em 2015 a utilização deste novo sistema era baixíssima se comparado ao IPv4, atualmente 93% das Organizações de Sistemas Autônomos o utilizam. Mas esta migração demandará tempo, pois há a necessidade de alteração de roteadores e softwares mais avançados para suportarem este avanço. Serão necessários muitos anos para o novo protocolo chegue em 100% dos servidores e clientes finais.
Quais as opções encontradas?
Já existe o IPv6 (versão 6 do Protocolo de Internet), que mesmo não sendo infinito tem a capacidade de expandir estes números para 18 quintilhões de dispositivos e redes, já que seus conjuntos numéricos são de 128 bits.
Quais as opções encontradas? Dividir as propriedades em espaços menores ou iniciar as negociações com o que já foi atribuído. É correto afirmar que, ambos os movimentos, deverão complicar e comprometer a privacidade de todos.
E PARA O CLIENTE FINAL, O QUE MUDARÁ?
Como esta migração vem sendo feita gradual e muito lentamente, não há com que se preocupar. Até porque, dispositivos mais atuais como computadores, notebooks e smartphones já contam com o IPv6.
Fonte: Lacnic, Registro.br.